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Atividade para educação inclusiva – como ensinar crianças com autismo a identificar vogais

Imitar os Animais

Interesses:

Animais, encenação dos movimentos e sons dos animais, brincadeiras de esconde-esconde e pega-pega.

Metas principais:

Auxiliar no reconhecimento das vogais. Aumentar a participação física da criança na atividade.

Ação motivadora:

Encenação por parte do adulto facilitador dos movimentos e sons dos animais.

Solicitação (o papel da criança):

A criança reconhecer as vogais associadas a cada animal.

Estrutura da atividade:

Observe quais são os animais preferidos da criança e crie apoios visuais contendo a imagem do animal e uma vogal. Logo, teremos cinco imagens de animais diferentes, sendo um animal para cada vogal. Explique para a criança que você poderá encenar vários animais diferentes e mostre a ela as imagens representando cada animal. Coloque as imagens dos animais e suas vogais no chão – para tornar a atividade mais atrativa, use imagens coloridas dos animais e destaque as letras em cada folha.

Após encenar os animais para a criança por algum tempo, o adulto mostrará para a criança que, pisando em cada imagem no chão, um animal diferente aparece. O adulto pode mostrar que, por exemplo, ao pisar na imagem com a letra “E” e o desenho de um elefante, um engraçado elefante será encenado pelo adulto.

O adulto poderá utilizar máscaras, fantasias ou fantoches para tornar a interação com a criança mais divertida. O adulto poderá também fazer suspense ou sons onomatopaicos diferentes durante a encenação de cada animal.

Quando a criança estiver altamente conectada, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto poderá fazer uma pausa e pedir que ela pise sobre uma das letras/imagens para que o respectivo animal seja encenado (por exemplo: “Vamos pisar na letra ‘E’ e o elefante vai chegar!”).

Ao longo dos ciclos da atividade, após solicitar que a criança pule numa determinada imagem/letra e encenar o animal correspondente, o adulto poderá ir em direção à criança de forma descontraída, iniciando uma brincadeira de esconde-esconde ou pega-pega.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade quando a criança já identificar as vogais com facilidade inserindo o uso de um dado para sortear a vogal que deverá ser pisada pela criança (por exemplo, o adulto poderá criar um dado com uma caixa de papel em que cada face é uma determinada letra). Após o sorteio com o dado, o adulto poderá estimular que a criança fale a vogal em voz alta e pise na imagem colocada no chão, para que o adulto então encene o animal correspondente.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos proporcionar variações na ação motivadora, oferecendo brincadeiras de cócegas, brincadeiras com pulos ou giros após a encenação de cada animal. O adulto poderá também cantar músicas relacionadas a cada animal com a criança, em vez de apenas encenar o animal da vez.

Caso a criança não se interesse por animais ou pela encenação dos animais, podemos manter a estrutura da atividade original e modificar o tema, seguindo os interesses e motivações atuais da criança. Em vez de animais, cada letra pode estar associada a diferentes personagens de filmes e desenhos, ou a meios de transporte, que serão representados pelo adulto.

Se a criança se interessa por animais ou pela encenação dos animais, mas desejamos trabalhar uma meta diferente da identificação das vogais, como, por exemplo, o aumento do período de atenção compartilhada ou o pensamento simbólico, nós podemos manter a brincadeira, mas modificar o papel da criança na atividade. Além de solicitarmos que a criança pule sobre cada imagem/letra correspondente a um animal, o adulto e a criança podem criar juntos uma história sobre cada animal, podem encenar juntos um pequeno teatro sobre o animal ou ainda fazer desenhos (ou sequências de desenhos) sobre cada animal.

Conheça outras atividades interativas em nosso site para ajudar crianças, adolescentes e adultos com autismo a desenvolver as suas habilidades sociais!

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Sistema sensorial de pessoas com autismo

Como os estímulos do ambiente afetam as pessoas com autismo

Sistema sensorial de pessoas com autismo

Autismo é a denominação dada a um conjunto de características derivadas de um desenvolvimento neurobiológico atípico. Na atualidade, o autismo é referido como Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), termo que descreve um complexo grupo de transtornos de desenvolvimento caracterizado por dificuldades na interação social, comunicação e comportamento. Características do autismo incluem alterações no desenvolvimento de habilidades sociais e de comunicação, interesses restritos e comportamentos repetitivos.

O Espectro do Autismo é uma nomenclatura que indica uma ampla variação na sintomatologia e graus de dificuldades ou habilidades. Como as características das pessoas no Espectro do Autismo podem variar amplamente, comportamentos relacionados ao autismo nem sempre são compreendidos adequadamente.

O processamento sensorial das pessoas com diagnósticos do espectro do autismo pode ser diferenciado, e é comum notarmos, entre outras características, o aumento da sensibilidade ou a diminuição da sensibilidade a determinados estímulos, o que no campo da Terapia Ocupacional é chamado de “hipersensibilidade” ou “hipossensibilidade”. Muitas pessoas no espectro também apresentam dificuldade para filtrar os estímulos sensoriais, descartar o que for irrelevante e organizar o que for relevante, e podem sentir-se sobrecarregadas.

O aumento ou a diminuição da sensibilidade, somados a uma dificuldade na filtragem e organização dos estímulos, podem representar desafios sensoriais com impactos consideráveis para o bem-estar das pessoas com diagnósticos do espectro do autismo em seu dia a dia. Assim, alguns ambientes considerados confortáveis para outros indivíduos podem ser extremamente desafiadores para as pessoas que apresentam o transtorno.

Para que você possa compreender como os estímulos do ambiente afetam as pessoas com autismo, convidamos você a experimentar as sensações provocadas pelos vídeos abaixo. A seleção dos vídeos foi feita a partir do site Mashable e de pesquisas no Youtube. As explicações sobre cada vídeo foram traduzidas do site Mashable e do Youtube:

Vídeo 1 – Tomando um café

A ida à uma cafeteria é concebida sob o ponto de vista de Carly Fleischmann, uma adolescente com autismo.
Baseado em um trecho do livro de Carly (Breaking through Autism, ou, em Português, Rompendo com o Autismo), o vídeo mostra porque para alguém com diagnóstico do espectro do autismo ir para um café pode acabar se transformando em uma situação muito desafiadora. O vídeo está na Língua Inglesa e contém legendas em Português.

Vídeo 2 – Transitando pela cidade

O filme de animação busca reproduzir as sensações experimentadas por uma pessoa com autismo durante um bombardeio sensorial.

Vídeo 3 – Brincando no parquinho

Neste vídeo, é possível navegar através de um parque infantil na perspectiva de uma criança com autismo que demonstra hipersensibilidade auditiva. A proximidade com outras crianças provoca uma sobrecarga sensorial para o espectador, impactando funções cognitivas. Este impacto é representado como ruído visual e desfocagem, bem como a distorção de áudio. Pessoas que já assistiram ao vídeo descreveram a experiência como algo visceral, perspicaz e convincente. O vídeo está na Língua Inglesa.

Vídeo 4 – Assistindo a um filme

Uma garota tenta explicar como uma pessoa com autismo se sente. Ela usa uma cena do filme Transformers e distorce o som e a imagem para simular uma sobrecarga sensorial vivenciada pelas pessoas com autismo. O vídeo está na Língua Inglesa.

Vídeo 5 – Andando na rua

Nesta simulação é possível sentir a diferença entre andar em uma calçada como uma pessoa neurotípica e como uma pessoa com autismo. O espectador do vídeo poderá notar que os sons vão se ampliando e que a iluminação fica mais brilhante, tornando o percurso mais confuso. O vídeo está na Língua Inglesa.

Vídeo 6 – Em casa com a família

O vídeo produzido pela organização britânica National Autistic Society mostra ao longo de 60 segundos como um adolescente com autismo percebe o ambiente ao seu redor, e como estímulos sensoriais domésticos impactam a sua percepção e as suas sensações.

Você já passou por uma experiência em que os estímulos do ambiente afetaram as pessoas com autismo próximas a você? Deixe seu comentário e compartilhe sua experiência com outros pais e profissionais.

Nos Cursos da Inspirados pelo Autismo temos dinâmicas práticas especiais que possibilitam experimentar ainda mais as possíveis sensações vivenciadas pelas pessoas com autismo.

Nos colocando no lugar das pessoas com autismo, alteramos nosso olhar e nossa compreensão sobre os comportamentos e enxergamos novas formas para lidarmos com os desafios do ambiente e propiciarmos um dia a dia mais confortável às pessoas com autismo com as quais convivemos.

A Inspirados pelo Autismo oferece também uma série de livros que podem ajudar você a compreender melhor a pessoa com autismo e, assim, poder ajudá-la em casa, na escola ou no espaço clínico. Veja: http://www.inspiradospeloautismo.com.br/livros/

menino com autismo se emociona em show do coldpay

Menino com autismo divide momentos de emoção com os pais em show do Coldplay

O pai do garoto, Luis Vazquez, realizou menino com autismo se emocionauma filmagem emocionante da família durante o show da banda britânica Coldplay na Cidade do México.

Em meio à multidão de fans da banda, pai e filho compartilharam momentos íntimos de muita emoção, especialmente quando a banda tocou a música predileta do menino, “Fix You”. O menino balançou os ombros, cantou trechos da música e ganhou abraços e afagos do pai.

Luis Vazquez divulgou o vídeo na internet com os dizeres: “Algo que minha esposa e eu decidimos compartilhar com o mundo todo”.

O vídeo já atingiu mais de 1 milhão de visualizações pelo Youtube e foi amplamente compartilhado pelas redes sociais mundo afora.

O incrível vídeo chegou até os músicos da banda Coldplay, que postaram em sua página oficial uma carinhosa mensagem à família: “Esse tipo de coisa faz tudo valer a pena. Olá Luis e seu lindo filho!”

Assista ao vídeo de Luis e sua família e acompanhe os momentos de emoção do pequeno garoto:

Você já compartilhou momentos de emoção com sua criança com autismo? Conte para nós!

Compartilhe essa notícia com seus familiares e amigos pelas redes sociais acessando os ícones abaixo.

Como ajudar crianças com autismo a fazer uma viagem

Algumas crianças com características do espectro do autismo apresentam dificuldades para dormir na residência de parentes ou de amigos, ou então em hotéis durante as viagens de família nas férias. Então, como ajudar crianças com autismo a fazer uma viagem?

Como uma preparação para dormir em outros locais nas viagens, você pode tentar ajudar a sua criança com autismo a dormir esporadicamente em um quarto ou sala diferente, mas em sua própria casa, levando para o ambiente objetos relacionados ao quarto de dormir e reproduzindo as mesmas atividades da rotina de vocês na hora de dormir.

Por exemplo, cantar as mesmas canções de ninar, contar as histórias favoritas, fazer carinhos e massagens, colocar as mesmas músicas para tocar, manter uma luminosidade parecida, utilizar os lençóis, o travesseiro e os bonecos de costume.

Caso você tenha algum parente ou amigo próximo residente na sua própria cidade e visite essa pessoa com frequência, especialmente alguém com quem sua criança sinta-se confortável, o passo seguinte poderia ser a sua criança com autismo e sua família tentarem dormir na casa dessa pessoa aplicando as mesmas dicas acima.

Quando você fosse então viajar, você poderia levar objetos relacionados ao quarto ou ao momento de dormir na viagem e reproduzir as atividades da rotina de sono habitual, para que a sua criança se sentisse mais confortável e familiarizada com o ambiente.

Você poderia também explicar com apoios visuais (calendários, fotos ou vídeos) antecipadamente sobre a viagem, adotando uma postura amorosa e persistente, e acreditando na capacidade de a criança vir a compreender cada vez mais essas situações.

Procure servir como modelo social, comemorando divertidamente a chegada no novo local e mostrando que pode ser legal dormir num quarto e numa cama diferentes (você e outros membros da família podem encenar essa situação social ao chegarem no novo quarto).

Algumas crianças sentem-se mais confortáveis também se a alimentação durante a viagem mantém-se similar à alimentação oferecida em casa, então alguns pais utilizam a estratégia de carregar consigo alimentos da rotina da criança durante a viagem.

Você tem ajudado crianças com autismo a viajar? Compartilhe as suas experiências e dicas conosco! Ajude pais e profissionais a preparar as crianças com autismo para as viagens compartilhando o nosso post pelas redes sociais (basta clicar nos ícones abaixo).

Participe de um de nossos cursos sobre como promover o bem-estar e o desenvolvimento de pessoas com autismo.

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Inspire-se com sua criança com autismo - pai e filho com autismo

Dicas para as férias com sua criança com autismo

As férias estão aí e com elas uma valiosa oportunidade para passar mais tempo com a sua criança com autismo e ajudá-la em seu desenvolvimento. Mas, como aproveitar esse tempo juntos em família?

A Equipe da Inspirados pelo Autismo preparou algumas dicas para compartilhar com você, seus familiares e amigos. Leia abaixo as nossas sugestões:

Antecipe e explique as mudanças na rotina

Sinalize as mudanças na rotina, antecipe as atividades planejadas para as férias e utilize apoios visuais para facilitar o acompanhamento da passagem do tempo.

Por exemplo, você poderá usar um grande calendário onde você e a criança poderão sinalizar o começo e o fim das férias, assim como poderão marcar as atividades planejadas, os eventos especiais, as viagens ou a visita de familiares e amigos.

Rearranje a sua casa

Como a sua criança se comporta em casa? Guarde alguns minutos das férias para observar como a criança circula pela casa, quais são os seus objetos e espaços prediletos, quais são os locais onde ela demonstra incômodo ou que poderiam tornar-se mais seguros e agradáveis para ela.

Algumas crianças com autismo demonstram hipersensibilidade e tendem a se sentir mais tranquilas e confortáveis em ambientes com menos estímulos visuais, auditivos, olfativos, etc. Logo, vocês poderão promover uma arrumação ou revisão dos objetos da casa, retirando os itens que gerem estímulos desnecessários e, conforme a necessidade, separando os objetos que não estão sendo utilizados para quem sabe, doá-los ou acomodá-los em outra parte da casa.

Veja mais dicas sobre como criar um ambiente responsivo para sua criança com autismo em nosso site.

Leia também sugestões de brinquedos e materiais para a sua criança com autismo em nosso site.

Explore novos territórios

Reserve alguns momentos das férias para observar como a sua criança se comporta nos diversos locais por onde vocês passarem: quais estímulos sensoriais mostram-se mais benéficos à criança? Quais são os lugares e atividades favoritos da criança? Quando ela pode escolher, onde e com que objetos e brinquedos ela brinca?

Estas observações serão valiosas para você poder oferecer à sua criança atividades e visitas aos locais onde ela se sente mais tranquila e motivada. Nesse ambiente de maior tranquilidade, você terá mais chances de aproveitar o seu tempo livre junto da criança, assim como de realizar atividades lúdicas com ela.

Trabalhe metas que se beneficiam de maior tempo em casa no recesso escolar

Você poderá aproveitar as férias escolares e o maior tempo disponível na rotina para trabalhar metas ligadas às habilidades de vida diária como: o uso do vaso sanitário; vestir-se; escovar os dentes; tomar banho; a introdução de novos alimentos; a organização contínua dos objetos, roupas e brinquedos no quarto; o desenvolvimento de habilidades específicas de comunicação; etc.

Esta recomendação funciona melhor para pessoas que terão um período de férias em casa com a criança (caso você esteja viajando com a criança nesse momento, recomendamos que você foque nas metas com maior grau de dificuldade após voltarem para casa, quando a criança já se sentir novamente adaptada ao lar).

Leia em nosso site dicas para o uso do vaso sanitário, a introdução de novos alimentos e o desenvolvimento da comunicação.

Crie mais oportunidades de interação social

Caso a sua criança já esteja em um estágio de desenvolvimento mais avançado, vocês poderão convidar uma outra criança para sessões a três no quarto de brincar. Se você conhece outras crianças que mostram-se responsivas, respeitosas e interessadas pelo seu filho (a), vocês poderão organizar lanches coletivos, sessões de brincadeiras e jogos em casa.

Caso a sua criança demonstre conforto durante uma viagem de férias, você poderá adaptar um ambiente no local em que estiver hospedado e, notando que a sua criança apresenta abertura para que sejam convidadas outras pessoas, buscar a aproximação com uma criança com quem seu filho (a) demonstre afinidade.

É muito importante antecipar e explicar ao seu filho (a) sobre o que você está planejando realizar com a nova criança. Você poderá ajudar a criar um clima descontraído identificando previamente as brincadeiras, brinquedos, personagens ou atividades que as duas crianças apreciam em comum. Um adulto facilitador pode iniciar uma atividade que seja de interesse das crianças e, após elas terem compreendido a dinâmica da brincadeira, ir se afastando aos poucos, permanecendo nas proximidades sempre atento à necessidade de uso do toalete, alimentação, mediação social, etc.

Recomendamos que as sessões envolvam, inicialmente, a criança com autismo e mais uma criança, além do adulto facilitador. Crianças com autismo que estejam em estágios mais avançados de desenvolvimento poderão ter duas crianças ou dois adultos facilitadores interagindo na brincadeira.

Traga ideias de novas atividades

O tempo livre nas férias poderá ser útil também para observar e experimentar novas atividades em família. Você pode mostrar à criança imagens ou vídeos que a ajudem a compreender estas novas atividades e então observar se ela demonstra interesse em participar delas.

Algumas ideias são: preparar receitas de um livro de culinária; encenar cenas de filmes; criar jogos de tabuleiro; confeccionar jogos de cartas; organizar expedições de bicicleta ou a pé em parques, praças, sítios ou fazendas; aprender a tocar instrumentos musicais; cantar com a família no estilo karaokê, etc.

Treine seus familiares e amigos para lhe ajudarem a encenar situações sociais modelo

Você poderá também ser um excelente modelo social para ajudar a sua criança, de forma alegre e divertida, a aprender como agir em algumas situações corriqueiras do cotidiano. Por exemplo, conhecemos muitas crianças que têm dificuldades para tomar a iniciativa, iniciar interações sociais e brincadeiras, lidar com imprevistos e com mudanças ou com o fato de não “ganharem” sempre nos jogos e atividades.

Você, sua família e amigos poderão criar situações engraçadas durante as férias em que, propositadamente, um membro do grupo depare-se com uma mudança, ou fique em “segundo lugar” em alguma brincadeira, e, mesmo assim, consiga controlar suas emoções e frustrações e reagir de uma maneira positiva.

Lembre-se: você ou algum dos outros adultos presentes serão o modelo nessas situações, e a criança apenas observará a sua reação, aprendendo, desta forma, pela sua experiência, como ela poderá agir nessas situações. Você poderá aproveitar a visita e a presença de amigos e familiares para encenar as situações sociais modelo, e, de forma indireta, contribuir para o desenvolvimento social de sua criança.

Celebre a sua criança 

Aproveite que você e a sua criança poderão passar mais tempo juntos para observar as características, as qualidades e o empenho que sua criança demonstra em seus pequenos olhares, gestos e atitudes. Aprecie de forma sincera e amorosa todos os aspectos positivos que você notar e aproveite as férias para rechear com amor, carinho e paciência a convivência entre vocês.

Conte para a gente o que você tem feito nessas férias com a sua criança! Boa diversão!

Participe de um de nossos cursos sobre como promover o bem-estar e o desenvolvimento de pessoas com autismo.

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Cinema para crianças com autismo

Sessão de cinema para crianças com autismo empolga pais no Rio de Janeiro

O filme “Carros”Cinema para crianças com autismo foi exibido pela rede Kinoplex no Shopping Via Parque, na Barra da Tijuca, para uma sessão voltada especialmente às pessoas com autismo, conta a reportagem publicada no site do Jornal O Globo nesta semana.

Durante a sessão, os espectadores podiam se movimentar com mais liberdade pela sala, que foi preparada com o som mais baixo e com a iluminação permanecendo acesa ao longo da exibição.

O grupo de trinta crianças se envolveu com a história contada através de uma animação em computação gráfica, em que veículos cheios de personalidade enfrentam aventuras e corridas automobilísticas. Um dos meninos presentes, João Pedro, pulou de alegria ao assistir a divertida aventura na tela grande!

Os pais acompanharam a sessão e muitos se emocionaram com a experiência. Alguns estavam radiantes ao poder acompanhar os filhos pela primeira vez em uma sessão de cinema. Outros, que já haviam feito tentativas de assistir aos filmes com os filhos em sessões regulares, sentiram-se mais seguros e tranquilos na exibição especial por poderem oferecer aos filhos maior liberdade de movimentos e de expressão de sentimentos.

O projeto de levar as crianças com autismo ao cinema (chamado de “sessão azul”) é conduzido pela psicóloga Carolina Salviano de Figueiredo e faz parte de um conjunto de ações que visa propiciar a inclusão das pessoas com autismo nos mais variados ambientes, com o intuito de colaborar no desenvolvimento de suas habilidades.

Carolina ainda não sabe quando ocorrerá uma nova sessão de cinema na cidade, mas ela deseja dar continuidade à iniciativa e conta que o grupo tem feito incursões também a outros locais, como a fazendas no entorno do Rio de Janeiro. Para saber mais sobre a “sessão azul” da rede Kinoplex, acesse o site do projeto e acompanhe a programação para poder participar da próxima sessão.

Você já ouviu falar em alguma sessão de cinema para crianças com autismo em sua cidade? Conte para a gente!

Compartilhe essa história com os seus amigos pelas redes sociais e vamos torcer para que outras sessões de cinema aconteçam em nossas cidades para as crianças com autismo e suas famílias!

Música para pessoas com autismo

Como a música pode ajudar pessoas com autismo?

Será que a música pode ajudar crianças, adolescentes e adultos com autismo em seu desenvolvimento?  A relação da musicalidade com a prática terapêutica junto às pessoas com autismo tem sido alvo de pesquisas no Brasil e no exterior, dentro do campo da Musicoterapia. Veja abaixo algumas considerações importantes sobre o que tem sido descoberto nesse campo de conhecimento:

Como o corpo das pessoas com autismo funciona quando há música?

Música para pessoas com autismoAs pessoas com autismo podem apresentar um processamento sensorial diferenciado. Sabemos que elas tendem também a processar melhor as informações espaciais e concretas e focar a atenção em partes separadas, podendo ter dificuldade em formar uma ideia geral do todo. Mas, como os processos cerebrais afetam a relação das pessoas com autismo com a música?

Um aspecto muito interessante e que está ligado ao funcionamento cerebral específico das pessoas com autismo é que estas pessoas mostram respostas neurofisiológicas reduzidas para estímulos a partir de palavras nas regiões frontais do cérebro. Ou seja, quando comparadas com as pessoas neurotípicas, as pessoas com autismo tendem a apresentar uma diminuição significativa da ativação para palavras em regiões centrais do córtex parietal, de acordo com o Professor Gustavo Schulz Gattino.

Além disso, entre as pessoas com autismo podem ocorrer reduções nos níveis de atividade do córtex auditivo secundário, sendo que esta é a área do cérebro onde deveriam ser processados os sons da fala. Estes fatores fazem com que possa existir entre as pessoas com autismo um maior interesse por sons relacionados à música do que por sons vindos da fala.

Segundo o Professor Gustavo Schulz Gattino, em relação à música, as pessoas com autismo tendem a apresentar uma capacidade intacta para percepção de melodias simples e um desempenho superior a indivíduos com desenvolvimento típico para processar elementos locais melódicos. Apesar disso, observa-se uma dificuldade para decifrar algumas melodias complexas e isto está ligado à dificuldade em formar “imagens musicais”, ou seja, compreender e ter uma visão global de séries de melodias que não apresentam o mesmo direcionamento.

As pessoas com autismo percebem sentimentos e emoções na música?

De acordo com pesquisas cujos resultados foram obtidos a partir de análises fisiológicas de alterações na pele dos indivíduos pesquisados enquanto eles ouviam música, as pessoas com autismo costumam ter uma percepção apropriada dos sentimentos e emoções evocados pelas músicas.

Nestes estudos, as pessoas com autismo em geral conseguiram identificar alegria, tranquilidade ou tristeza, por exemplo, ao ouvirem música, de maneira parecida com as pessoas neurotípicas.

O fato de a compreensão dos sentimentos e a expressão emocional estarem aparentemente preservadas entre as pessoas com autismo quando elas são expostas às musicas indica oportunidades e possibilidades amplas de trabalhos terapêuticos que envolvam o desenvolvimento da comunicação, do aprendizado e da interação social a partir da Musicoterapia.

Como a música pode ajudar as pessoas com autismo?

A Musicoterapia voltada às pessoas com autismo teria como objetivos o desenvolvimento de talentos e habilidades mediado pelas experiências musicais. A música poderia beneficiar o tratamento de crianças, adolescentes e adultos ao:

  • possibilitar a ação das pessoas com autismo dentro da estrutura temporal da música, através de participações livres, da exploração de instrumentos e de improvisações;
  • oferecer oportunidades de auto-expressão e de vivências criativas, como experiências de comunicação e interação entre pares sem a necessidade do discurso verbal;
  • oferecer alternativas de expressão e comunicação de modo socialmente adequado;
  • apresentar oportunidades para que as pessoas com autismo possam assumir responsabilidades com os demais indivíduos, por exemplo, quando os mesmos estão produzindo música juntos;
  • propiciar o aumento da comunicação verbal e não-verbal entre os pares;
  • possibilitar a aprendizagem de regras sociais para poder replicá-las em outros ambientes e contextos.

Entre as experiências musicais mais usadas em Musicoterapia, pode-se citar a improvisação musical, a composição musical, a re-criação de canções e a audição musical, segundo o Professor Gustavo Schulz Gattino.

Saiba mais sobre os benefícios da música para as pessoas com autismo e conheça a experiência de algumas crianças e adolescentes lendo também um artigo publicado no site do jornal Folha de São Paulo.

Agradecemos à equipe do LEdi (Laboratório de Educação Inclusiva) da UDESC e ao Professor Gustavo Schulz Gattino pela promoção de palestras sobre Musicoterapia e Autismo e por compartilhar os valiosos conhecimentos sobre o assunto. Citamos a seguir algumas indicações bibliográficas relacionadas ao trabalho do Professor Gustavo Schulz Gattino.

Aos interessados em saber mais sobre o assunto, recomendamos a página oficial do Professor Gustavo Schulz Gattino no Facebook e a leitura do livro “Musicoterapia e Autismo, teoria e prática”, de sua autoria.

Bibliografia

Allen et al. The Effects of Autism and Alexithymia on Physiological and Verbal Responsiveness to Music. Autism.  18: 137, 2014.

Bouveta et al. Auditory local bias and reduced global interference in autism. Cognition. Volume 131, Issue 3, June 2014, Pages 367–372.

E.-M. Quintin, A. Bhatara, H. Poissant, E. Fombonne, D.J. Levitin Processing of musical structure by high-functioning adolescents with autism spectrum disorders Child Neuropsychology, 19 (3) (2013), pp. 250–275.

Gattino G. A influência da musicoterapia na comunicação de crianças com transtorno autista. Dissertação de mestrado. Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2009.

Gattino G. Musicoterapia aplicada à avaliação da comunicação não verbal de crianças com transtornos do espectro autista : revisão sistemática e estudo de validação.Programa de Pós-Graduação em Saúde da Criança e do Adolescente: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2012.

Ludlow, B.  et. Auditory processing and sensory behaviors in children with autism spectrum disorders as revealed by mismatch negativity. Brain and Cognition, Volume 86, 2014, 55 – 63.

Ludlow, B.  et. Auditory processing and sensory behaviors in children with autism spectrum disorders as revealed by mismatch negativity. Brain and Cognition, Volume 86, 2014, 55 – 63.

Samson F, Hyde KL, Bertone A, Soulieres I, Mendrek A, Ahad P, et al. Atypical processing of auditory temporal complexity in autistics. Neuropsychologia. 49. England: 2010 Elsevier Ltd; 2011. p. 546-55.

Stanutz, S. et al. Pitch discrimination and melodic memory in children with autism spectrum disorders. Autism.  18: 137, 2014.

T.Kujala , T.  Lepistö , R.  Näätän. The neural basis of aberrant speech. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, Volume 37, Issue 4, 2013, 697 – 704

Como ensinar uma criança com autismo a somar

Como ensinar matemática para crianças com autismo

Interesses:Como ensinar uma criança com autismo a somar

Dar voltas pelo quarto de brincar em cima de um tecido, simulando um voo de avião.

Metas principais:

Aprendizado de matemática (operações de adição).
Participação em brincadeira simbólica.

Ação motivadora (o papel do adulto):

O adulto leva a criança para dar voltas pelo quarto de brincar sobre um tecido simulando um divertido e emocionante voo de avião pelo quarto de brincar. O avião pousará próximo a um supermercado, onde a criança e o adulto poderão fazer compras, como ilustrado no vídeo abaixo.

Solicitação (o papel da criança):

A criança poderá escolher os produtos do supermercado e depois será motivada a somar a quantidade de produtos escolhidos.

Estrutura da atividade:

Como iniciar a atividade com entusiasmo?

O adulto usa empolgação para convidar a criança para dar voltas ou giros pelo quarto sobre um tecido, como se estivesse num voo de avião. O avião voará pelo quarto diversas vezes e o adulto pode explicar à criança que quando o avião estacionar, eles terão chegado a um supermercado (mais motivador ainda se for a representação de um supermercado que a criança conhece e gosta de frequentar em sua cidade).

O adulto então estabelece uma atividade cíclica em que ele leva a criança para dar voltas pelo quarto no tecido.  Após 1 a 5 voltas, o adulto afasta-se fazendo suspense e, de forma previsível volta a levar a criança para dar voltas novamente, repetindo diversos ciclos sem pedir nada à criança, apenas fazendo a ação motivadora de graça, pausando por alguns segundos, fazendo a ação novamente, pausando, e assim por diante.

Como fazer uma solicitação divertida?

O adulto poderá se divertir com a criança enquanto a leva pelos voos no quarto e, quando notar que a criança está altamente conectada, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto pode anunciar animadamente que eles chegaram ao supermercado.

O adulto poderá mostrar para a criança um cartaz com alguns produtos de supermercado afixados. Ao elaborar o cartaz e os produtos, você poderá escolher bebidas e comidas que a sua criança goste. O adulto então explica que eles vão poder escolher algumas bebidas e algumas comidas, destacando estes itens do cartaz e colocando-os em cima de outro cartaz menor. Neste cartaz menor, poderão existir campos em branco (por ex.: ___ + ___ = ___).

O adulto ajudará a criança a contar a quantidade de itens de bebidas e a quantidade de itens de comida. Cada quantidade será anotada pelo adulto nos campos do cartaz menor. Depois, o adulto e a criança farão a operação de adição, contando todos os itens selecionados e chegando à soma total dos itens escolhidos.  A soma total também será anotada no cartaz menor.

A solicitação para que a criança destaque os itens de supermercado do cartaz e depois realize a contagem e a soma dos mesmos é feita através de um convite animado, e não uma ordem. As tentativas da criança de escolher os produtos, de contá-los e somá-los são então comemoradas carinhosamente pelo adulto.

Após realizarem a primeira compra no supermercado, o adulto convida animadamente a criança para uma nova volta pelo quarto, e um novo ciclo da brincadeira se inicia.

É possível realizar a atividade com dois adultos facilitadores e uma criança?

Esta atividade poderá ser realizada entre um adulto facilitador e uma criança e, dependendo do estágio de desenvolvimento da criança, a atividade poderá sim ser também conduzida por dois adultos facilitadores.

As consultoras da Inspirados pelo Autismo Fernanda Nascimento e Jaqueline França conduziram uma sessão a três usando esta atividade. As duas consultoras juntas levaram a criança para dar a volta de avião pelo quarto, e comemoram com entusiasmo todas as participações da criança na brincadeira.

Uma das vantagens de realizar sessões a três é que, enquanto um adulto pode conduzir a atividade, o outro pode ser um modelo social para a criança de como agir na brincadeira, facilitando a compreensão e o engajamento na atividade. O adulto que conduz a atividade pode então dar explicações ao outro facilitador e e celebrar a participação dele na brincadeira, motivando a criança a também realizar as tentativas.

Acesse o vídeo abaixo para assistir a um trecho da sessão realizada pelas nossas consultoras com essa atividade interativa:

Variações:

Quando a criança já consegue somar as duas categorias de produtos com facilidade, podemos ajustar o grau do desafio desta atividade criando mais categorias a serem somadas. Por exemplo, em vez de somar duas categorias (alimentos e bebidas), o adulto pode convidar a criança a somar três ou quatro tipos de produtos diferentes, aumentando o “carrinho” de compras. O cartaz menor poderá então ter o formatos ___ + ___ + ___  = ___ ou ___ + ___ + ___ + ___= ___.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos inserir em alguns ciclos pequenas variações na ação motivadora como, por exemplo, o adulto mostrar que o avião está voando em diferentes altitudes, enfrentando uma tempestade, passando por cima de cidades ou voando em câmera lenta. Caso vocês estejam realizando uma sessão a três, a criança pode ser inicialmente levada por um adulto só, e então o outro adulto facilitador pode ser anunciado, entrar no quarto com uma fantasia diferente e seguir no voo com a criança em direção ao supermercado. O adulto pode ainda cantar músicas ou representar personagens que a criança goste enquanto a leva para dar voltas de avião pelo quarto.

Se a criança se interessar por dar giros pelo quarto, mas nós desejarmos trabalhar a meta de número-adição associada a uma meta diferente, como, por exemplo, a comunicação verbal expressiva, podemos pedir que a criança fale o número de itens de cada categoria de produtos, nomeie cada produto ou que ajude o adulto a contar o número de voltas dadas pelo quarto no avião.

Já se a meta for aumentar ainda mais a participação da criança na brincadeira simbólica, podemos oferecer o “passeio pela cidade” (no quarto) de diferentes modalidades – de avião (em cima do tecido), à cavalo (com a criança de “cavalinho” nas costas do adulto), de carro (o adulto pode levar a criança dentro de uma caixa), etc. O adulto também pode criar situações específicas, por exemplo: Imagine que vamos assistir a um filme em casa, então que comidas e bebidas vamos comprar no supermercado? Ou vamos imaginar que nossa família vai para o clube, o que a gente vai levar do supermercado para o lanche? Podemos também convidar a criança a expandir o jogo simbólico e continuar a trabalhar a matemática pagando com dinheiro de brincadeirinha o valor final da compra e receber do caixa o troco.

Se a nossa criança não se interessar por dar voltas no quarto, podemos manter a mesma estrutura e meta da brincadeira e oferecer ações motivadoras diferentes como, por exemplo, cócegas, massagens, pular na cama elástica, pular na bola de Pilates, etc. Nossa experiência tem nos mostrado que algumas crianças apreciarão por si só a experiência de simular uma compra no supermercado e, nesse caso, olhar o cartaz e escolher os produtos já serão ações motivadoras empolgantes e interessantes para elas.

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As consultoras Fernanda e Jaqueline e toda a Equipe da Inspirados pelo Autismo agradecem à família pela cessão do vídeo e pela possibilidade de compartilhá-lo em nosso site.

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Descontos por participante:

Turma 1 – São Paulo – 17 a 20 de setembro

Investimento por participante:
1º lote: R$1428 até o dia 10/07/20 (15% de desconto).
2º lote: R$1512 até o dia 10/08/20 (10% de desconto).
3º lote: R$1680 até o dia 08/09/20 (valor integral).
Inscrições limitadas e abertas até o dia 08 de setembro de 2020 (terça-feira).

Descontos em mais de um curso: Quem se inscrever em 2 cursos, também tem o desconto de 5% somado ao desconto por prazo de inscrição. Quem se inscrever em 3 ou mais cursos tem o desconto de 10% somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral dos cursos. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras.

Descontos para grupos: Inscrições para grupos de 2 pessoas têm mais 5% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição, e inscrições para grupos de 3 ou mais pessoas têm mais 10% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral do curso. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras se apenas uma pessoa fizer a inscrição para todos. Para que cada membro do grupo possa fazer o pagamento da inscrição separadamente, mas com o desconto de grupo, entre em contato conosco por email.

Descontos por participante:

Turma 1 – São Paulo – 24 a 27 de março

1º lote: R$1428 até o dia 17/12/21 (15% de desconto).
2º lote: R$1512 até o dia 15/02/22 (10% de desconto).
3º lote: R$1680 até o dia 15/03/22 (valor integral).
Inscrições limitadas e abertas até o dia 15 de março de 2022 (terça-feira).

Descontos para grupos: Inscrições para grupos de 2 pessoas têm mais 5% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição, e inscrições para grupos de 3 ou mais pessoas têm mais 10% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral do curso. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras se apenas uma pessoa fizer a inscrição para todos. Para que cada membro do grupo possa fazer o pagamento da inscrição separadamente, mas com o desconto de grupo, entre em contato conosco por email.