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tratamento para autismo

Aluno com autismo na escola – história de persistência!

No último fim de semana, Fernanda – uma moça com 21 anos diagnosticada com espectro do autismo aos 11 – fez as provas do Enem. Fernanda compareceu ao campus da Uninove em São Paulo para prestar os exames e com eles obter um certificado de conclusão do ensino médio, possibilidade que lhe fora concedida após intermediação junto ao Ministério da Educação (MEC). O MEC concedeu à Fernanda uma autorização para que sua nota no Enem sirva como certificado de conclusão do ensino médio. Assim como muitos outros jovens, Fernanda quer também lutar pelo seu sonho de aprimorar sua capacitação. Após a obtenção do certificado de conclusão do ensino médio, o curso que Fernanda tem em vista é o de web designer.

Aluno com autismo na escola - história de sucesso!

Reportagens publicadas em diferentes sites, como os do Jornal O Globo e do Uol, contam a história da jovem e destacam que, para ela e para a sua família, o fato de estar fazendo a prova é, por si só, uma vitória. Fernanda estava confiante em relação aos exames e sentia-se vitoriosa. Sua mãe, Regiane, estava muito emocionada. Regiane contou à um dos veículos de comunicação que elas enfrentaram diversos desafios na educação de Fernanda e que, devido às dificuldades no processo de adaptação nas escolas públicas, ela teve parte de sua escolarização feita em escolas especializadas particulares (onde ela estudou com bolsas) e em outras entidades que atendem pessoas com autismo. Regiane afirmou que se empenhou muito em busca de tratamentos e de educação especializada para a filha, tendo auxiliado Fernanda também em casa durante o período escolar, em disciplinas como história e geografia. A arte terapia e a própria habilidade de Fernanda para desenhar, que foi desenvolvida de forma autodidata, foram aproveitadas ao longo de sua trajetória para impulsionar o seu aprendizado e para facilitar a comunicação já que, segundo Regiane, Fernanda passou por períodos em que empregava pouco a linguagem verbal.

Fernanda, que aos quatros anos de idade já fazia ilustrações no programa Paint, levou alguns de seus desenhos ao campus no dia das provas do Enem e disse querer estudar para poder dar vida às suas criações. Para isso, Fernanda quer aprender animação gráfica e dublagem e também aprender a fazer desenhos em 2D e 3D, frutificando a inspiração que ela colhe em desenhos, em filmes e na realidade ao seu redor.

Durante os dias das provas do Enem, Fernanda afirma que tudo transcorreu bem. Ela contou com a ajuda de dois assistentes da equipe do Enem – um ledor e um transcritor – que possibilitaram a adaptação das provas, trazendo acessibilidade ao processo de avaliação. Fernanda quer que sua experiência sirva de exemplo para outras pessoas com autismo, mostrando que todos devem sentir-se motivados a participar dos exames. As provas longas demandaram de Fernanda muita dedicação e paciência. O tema da radiação, presente em uma das questões, chamou sua atenção, por ser um assunto de seu interesse. Outro ponto alto dos exames foi uma questão de história ilustrada com quadrinhos da Turma da Mônica.

A trajetória de Fernanda e a notícia sobre a sua participação no Enem nos fazem pensar:  como ajudar um aluno com autismo em seu processo educacional? Você conhece alguma história inspiradora ou alguma trajetória de persistência de algum aluno com autismo na escola? Conte para a gente! Compartilhe também conosco e com outros pais e profissionais que acessam o nosso blog experiências que deram certo com as pessoas com autismo com as quais você se relaciona, em relação ao processo educacional.

Criança com autismo setindo-se feliz

Como se inspirar para ajudar crianças, adolescentes e adultos com autismo

Arte, equoterapia, brincadeiras no parque ou sessões no quarto de brincar, todas essas atividades – somadas ao carinho, amor e dedicação de pais e profissionais – são elementos que se misturam na trajetória de três crianças e um adulto com autismo que residem na região centro-oeste do Brasil. Algumas cenas da vida cotidiana de Mariá, Tales, Francisco e Davi foram mostradas numa reportagem televisiva feita por uma emissora do Mato Grosso, e que você poderá assistir clicando aqui.

O objetivo da reportagem é mostrar como crianças, adolescentes e adultos com autismo podem vencer obstáculos e como nós podemos construir uma ponte para a interação social com eles. Acima de tudo, a bonita reportagem nos mostra que devemos ser gratos pelos desafios superados pelas pessoas com autismo; e ainda nos lembra que a esperança e o entusiasmo por parte de pais, familiares e profissionais são aliados valorosos para o desenvolvimento das pessoas com autismo.  Como se inspirar para ajudar crianças, adolescentes e adultos com autismo

Na Inspirados pelo Autismo também acreditamos que crenças, sentimentos e intenções podem tornar-se aliados importantes. Para nós, crenças, sentimentos e intenções podem ser revisitadas e trabalhadas para que possamos ajudar, da melhor forma possível, as pessoas com autismo com as quais convivemos. Ou seja, pais, familiares e profissionais têm a oportunidade de se conhecerem melhor e revisarem o seu próprio estado emocional, estando assim mais bem preparados e verdadeiramente inspirados para auxiliar as crianças, adolescentes e adultos com autismo em seu processo de crescimento.

Nós percebemos que a crença na capacidade de aprendizado da pessoa com autismo é o primeiro passo para se estimular o seu desenvolvimento social. A nossa experiência com famílias de pessoas com autismo tem nos mostrado que a adoção de uma perspectiva inspiradora é crucial para a promoção do desenvolvimento destas pessoas. Você pode estar se perguntando: mas, na prática, como se inspirar para ajudar crianças, adolescentes e adultos com autismo? Temos em nosso site uma seção sobre esse assunto, chamada Inspire-se. A leitura atenciosa dessa seção vai proporcionar a você diversas ideias sobre como trabalhar o seu próprio estado emocional antes de começar a ajudar a sua criança, adolescente ou adulto com autismo.

pessoa inspirada pela criança com autismoEstarmos gratos e valorizarmos os pequenos desafios superados pelas crianças, adolescentes e adultos é outro exercício que pode ser incrivelmente benéfico ao tratamento. Nós acreditamos que o amor e a apreciação por uma criança, adolescente ou adulto são componentes essenciais para sua educação e desenvolvimento. Notamos que a ciência está começando a compreender a importância destas profundas emoções no desenvolvimento humano, especialmente no desenvolvimento de pessoas com autismo. Para saber como sentir uma maior apreciação e construir um vínculo com sua criança, leia em nosso site a seção Os Sentimentos. Leia a seção com carinho e, se desejar, repasse seu conteúdo às pessoas próximas a você.

Um último princípio fundamental que norteia o trabalho da Inspirados pelo Autismo e que gostaríamos de abordar aqui é a crença de que os cérebros das pessoas com autismo apresentam plasticidade. Isto significa que os cérebros delas aprendem, se desenvolvem e podem ser modificados por cada experiência vivida – assim como qualquer cérebro. Ao oferecermos um ambiente de aprendizado otimizado para as pessoas com autismo, nós podemos ajudá-las a reconstruir os seus cérebros e aprender a superar os desafios relativos a habilidades sociais e de comunicação típicos do autismo. Temos em nosso site recomendações sobre como criar um ambiente otimizado para pessoas com autismo, além de diversas sugestões de atividades que poderão ser desenvolvidas nesse espaço – ou em outros espaços físicos nos quais as pessoas com autismo sintam-se à vontade. Estas são informações que já possibilitam a pais e profissionais iniciar imediatamente a aplicação de nossa abordagem.

Então, crie um ambiente otimizado, escolha uma atividade interativa e observe sempre as suas próprias emoções e atitudes!

Brincando com a criança que tem autismoSermos animados, expressivos e divertidos facilita a construção de uma interação com a pessoa com autismo. Além disso, estarmos atentos aos interesses e motivações da pessoa com autismo e elaborarmos atividades personalizadas que abranjam estes interesses e motivações são outros fatores que podem ajudar no engajamento social das crianças, adolescentes e adultos – estas foram as recomendações dadas pelas psicólogas Jaqueline e Fernanda, de Cuiabá, aos telespectadores da reportagem televisiva feita em Mato Grosso. Estas duas profissionais – junto a outras cinco talentosas consultoras – fazem parte da Equipe de Consultores em Treinamento da Inspirados pelo Autismo. Aguarde por nossas novidades!

 

Gostou da reportagem televisiva? Apreciou as nossas sugestões? Então, acesse as redes sociais e compartilhe este artigo. Ajude-nos a divulgar estas ideias!

Atividade interativa para crianças com autismo - fazendo a história

Fazendo a história – atividade para crianças com autismo

Leia uma atividade para crianças com autismo que pode ajudar a desenvolver a capacidade de acompanhar e compreender uma história e a participar dela!

Interesses:

Animais, meios de transporte, efeitos sonoros e onomatopeias.

Metas principais:

Acompanhar e compreender uma sequência narrativa.
Participação física.

Ação motivadora (o papel do adulto):

Contar uma história para a criança utilizando a sequência narrativa de um livro caseiro personalizado. Utilizar sua expressividade facial, corporal e de voz em breves encenações para ajudar a criança a manter-se atenta e motivada durante toda a história. Oferecer opções de cartões para que a criança complete a história.

Solicitação (o papel da criança):

Escolher o cartão que completará cada trecho da história do livro.

Preparação da atividade:

Confeccione um livro personalizado utilizando papel de tamanho A3 e deixe espaços em branco no texto para que cartões possam ser encaixados de forma a completar a história. Confeccione de 2 a 4 cartões diferentes como opções para cada espaço em branco. Os cartões podem conter apenas fotos/desenhos, conter fotos/desenhos e palavras, ou apenas palavras, dependendo do estágio de desenvolvimento das habilidades cognitivas de sua criança. Plastifique tanto o livro como os cartões e cole um fita de Velcro no verso dos cartões e nos trechos em branco do livro para que os cartões possam ser encaixados desta forma. Abaixo um exemplo de história e de cartões:

Era uma vez um…

  • gato
  • cavalo
  • tigre
  • sapo

Que morava em uma casa…

  • vermelha
  • amarela
  • azul
  • verde

Um dia, ele foi passear de…

  • carro
  • trem
  • helicóptero
  • caminhão

E ele chegou na….

  • escola
  • praia
  • floresta
  • piscina

Ali, ele encontrou seu amigo…

  • pato
  • leão
  • macaco
  • urso

E eles comeram juntos uma deliciosa e gigante…

  • banana
  • laranja
  • melancia
  • maçã

Estrutura da atividade:

Quando você começar a contar a história, mantenha todos os cartões em uma prateleira e mostre à sua criança apenas os 2 a 4 cartões referentes à primeira página. Seja o modelo para sua criança, escolha um dos cartões e coloque você mesmo o cartão no espaço com velcro do livro, sem pedir nada à criança. Guarde na prateleira os cartões daquela página que não foram utilizados. Continue a história utilizando sua expressividade e animação, encenando, oferecendo efeitos sonoros relativos aos meios de transporte e onomatopeias para cada um dos animais. A cada espaço em branco, mostre os novos cartões e estimule a criança (caso ela esteja altamente motivada) a ajudá-lo a escolher um cartão e encaixá-lo no livro. Lembre-se que o momento em que solicitamos algo da criança também faz parte da diversão. Traga leveza e animação para este momento demonstrando sua empolgação em escolher os cartões e montar a história. A criança não precisa escolher e colocar os cartões no livro. Se ela conseguir manter-se atenta e acompanhar toda a história, isso já é fantástico para uma criança que ainda não adquiriu a habilidade de seguir sequências narrativas orais ou escritas. E se ela participar escolhendo e colocando os cartões no livro, lembre-se de celebrar muito suas participações!

Variações:

Se a sua criança gosta de música, você pode fazer uma história cantada. Com uma melodia conhecida, você pode confeccionar o livro escrevendo a letra original ou uma letra modificada para montar a sua história e também deixar espaços em branco para a criança completar com os cartões.

Observações:

Algumas crianças podem se beneficiar de uma história com menos espaços em branco para completar – ou até nenhum – caso os espaços em branco e os cartões a distraiam dificultando a compreensão da história narrada. Se este for o caso de sua criança, invista em livros personalizados confeccionados por você com os interesses da criança, com texto simplificado e ilustrações atraentes, para que você possa simplesmente contar a história com animação e expressividade.

Imprima um modelo de história gratuita:

Clique em Quero minha história!

Gostou dessa atividade para crianças com autismo?

Conte-nos o que você achou dessa atividade e compartilhe a atividade para crianças com autismo com seus amigos!

Quer ler outras ideias de atividades? Acesse a nossa seção completa de atividades interativas.

Você também poderá ler em nosso site informações sobre como criar um ambiente físico otimizado para a realização das atividades interativas.

Como os pais podem ajudar suas crianças com autismo

Uma reportagem publicada no site da Veja neste mês sob o título “‘Treinar’ pais de criança autista reduz sintomas do transtorno” traz resultados importantes de uma pesquisa realizada com crianças com sinais de autismo em seus primeiros anos de vida.

O estudo foi realizado nos EUA e utilizou o método Infant Start, cuja proposta seria capacitar os pais para que eles, em seu convívio diário com as crianças, possam ajudá-las a desenvolver suas habilidades de comunicação, atenção compartilhada, interação e aprendizado social.

Segundo o site da Universidade da Califórnia, onde o estudo foi conduzido, o método foi utilizado junto a crianças com 6 a 15 meses de idade, durante um período de seis meses. As sete crianças selecionadas para participar do estudo apresentaram sintomas de autismo tais como a diminuição do contato visual e do interesse ou engajamento social , padrões de movimento repetitivos e falta de comunicação intencional.

Autism treatment in the first year of life: A pilot study of Infant Start, a parent-implemented intervention for symptomatic infants“, é de co-autoria dos professores de Psiquiatria e Ciências Comportamentais da Universidade da Califórnia, em Davis, Sally J. Rogers e Sally Ozonoff e foi publicado on-line no Journal of Autism and Developmental Disorders​.

Rogers, a principal autora do estudo e desenvolvedora do método Infant Start, afirma que “a maioria das crianças do estudo, ou seja, seis das sete crianças, conseguiu alcançar todas as habilidades de aprendizagem e de linguagem quando observadas aos dois ou três anos de idade. Estas crianças praticamente não foram diagnosticadas com autismo até então”, o que demonstra a eficácia do tratamento precoce com a ajuda dos pais.

A participação fundamental dos pais, sob orientação dos profissionais

Para Rogers, os pais, após receberem o treinamento por parte da equipe de profissionais, assumiram um papel fundamental no processo, pois eles estão todos os dias com seus bebês e podem aproveitar momentos cotidianos como a troca de fraldas, a alimentação, as brincadeiras no chão, as caminhadas e as atividades de lazer para colaborarem na aprendizagem dos pequenos. Segundo Rogers, “Esses momentos, os pais podem aproveitar de uma forma que mais ninguém realmente pode”.

A importância da intervenção precoce

De acordo com as informações existentes no site da Universidade da Califórnia, as crianças diagnosticadas com autismo normalmente recebem intervenção precoce com início aos 3 ou 4 anos de idade, seis a oito vezes mais tarde do que as crianças que participaram do estudo. Mas os primeiros sintomas de autismo podem estar presentes durante o primeiro ano de vida da criança, sendo a primeira infância um momento crucial para que as crianças desenvolvam a interação social e a comunicação. Por isso, os pesquisadores e pais de crianças com autismo têm trabalhado para identificar a desordem e começar a intervenção mais cedo.

Ozonoff, que dirige o Instituto MIND e coordena projetos de detecção precoce em bebês com risco de desenvolver autismo, diz que: “Queremos fazer os encaminhamentos para a intervenção precoce logo que há sinais de que um bebê possa estar desenvolvendo autismo”. Mas a pesquisadora reconhece que “Em muitas partes do país e do mundo, os serviços que abordam habilidades de desenvolvimento específico para o autismo não estão disponíveis para crianças tão jovens”, o que sinaliza os desafios no emprego do método.

Como os pais podem ajudar suas crianças com autismo: a eficácia das sessões “um a um” e de se seguir os interesses da criança

O tratamento utilizado no estudo foi baseado na abordagem conhecida como Early Start Denver Model (ESDM), desenvolvida por Rogers e Geraldine Dawson, professora de Psiquiatria, Psicologia e Pediatria da Universidade Duke, na Carolina do Norte.

Tendo o Early Start Denver Model como pano de fundo, os pais foram orientados a apoiar, de forma individualizada, as necessidades de desenvolvimento de seus filhos, além de observar os interesses das crianças, priorizando a criação de rotinas sociais prazerosas. A intervenção teve como objetivos aumentar a atenção das crianças para a voz e os rostos dos pais; aumentar as interações entre pais e filhos, trazendo sorrisos e prazer para ambos; aumentar a imitação de sons e ações intencionais; e fazer uso de brinquedos apenas para apoiar a atenção social da criança, e não competindo com ela.

O tratamento consistiu em 12 sessões de uma hora com as crianças e os seus pais, tendo sido seguido por um período de manutenção de seis semanas, com visitas quinzenais, e avaliações para acompanhamento em 24 e 36 meses.

As crianças que receberam a intervenção apresentaram uma redução significativa na gravidade do autismo entre 18 a 36 meses de idade, quando comparadas com um pequeno grupo de crianças com o mesmo grupo de sintomas e que não receberam a terapia. As crianças que receberam a intervenção tiveram um prejuízo menor quanto aos atrasos de linguagem e de desenvolvimento se comparadas aos dos demais quatro grupos de controle.

As limitações do estudo

Conforme mencionado no site da Universidade da Califórnia, considerando a natureza preliminar dos resultados, o estudo apenas sugere que o tratamento precoce dos sintomas possa vir a diminuir o surgimento de outras dificuldades mais tarde. Assim, a realização de mais estudos controlados seria necessária para testar e a avaliar a possibilidade de emprego do tratamento para um uso geral. No entanto, para os pesquisadores, os resultados deste estudo inicial são significativos e relevantes devido às idades dos bebês, ao número de sintomas e atrasos que exibiram no início da vida, ao número de grupos de comparação envolvidos no estudo, e ao fato de que a intervenção aplicada foi de baixa intensidade, podendo ser realizada pelos pais em suas rotinas diárias.

Rogers salienta que: “Meu objetivo é que crianças e adultos com sintomas de autismo possam ser capazes de participar com sucesso no dia a dia e em todos os aspectos da comunidade em que desejem participar: terem um trabalho satisfatório, atividades de lazer e relacionamentos, uma educação que atenda às suas necessidades e objetivos, um círculo de pessoas que amam, e estarem satisfeitos com as suas vidas”.

Gostou dessa reportagem? Acha que a ideia pode ser útil para famílias que você conhece? Então, acesse o Facebook e compartilhe este artigo. Ajude-nos a divulgar estas ideias!

 

 

 

 

 

A aventura da caça ao tesouro - atividade interativa para crianças com autismo

A aventura da caça ao tesouro – atividade para crianças com autismo

Leia a seguir a divertida atividade para crianças com autismo que pode ajudá-las a ter participações físicas em jogos simbólicos, a desenvolver a flexibilidade e o período de atenção compartilhada, a solucionar problemas e a expandir sua comunicação verbal.

Interesses:

Suspense, comédia pastelão, encontrar objetos escondidos, tesouros, personagens favoritos da criança (por exemplo, a turma do Peter Pan).

Metas principais:

Participação física em jogo simbólico.
Flexibilidade – participação em jogo com diversas etapas, estrutura complexa e um conjunto de regras.
Desenvolver período de atenção compartilhada de 20 minutos ou mais.
Solução de problemas.
Comunicação verbal.

Preparação da atividade:

Confeccione um mapa do tesouro. O mapa consiste no tracejado de um caminho que passa por cerca de 5 ou 6 lugares imaginários antes de se chegar ao esconderijo do tesouro. Cada lugar tem um nome e uma figura pictórica representativa. Numere os lugares de acordo com a sequência a ser seguida no mapa. Por exemplo, o trajeto do mapa tem o início no lugar 1, que é casa da Wendy. O lugar 2 pode ser a árvore oca onde os meninos perdidos moram, o lugar 3 a aldeia dos índios, o lugar 4 o barco do Capitão Gancho, o lugar 5 a parte do mar onde mora o crocodilo Tique-Taque, e o lugar 6 a gruta do tesouro.

Confeccione também, antes da sessão, 6 pistas escritas em tiras de papel ou em cartões. As pistas informarão quais as aventuras que os participantes enfrentarão a seguir (tarefas que os participantes cumprirão juntos) para conseguir chegar ao próximo lugar no mapa e receber a nova pista.

Esconda as pistas pelo quarto em meio aos acessórios que representarão cada um dos locais mencionados no mapa, como um lençol azul em um canto do chão que será o mar do crocodilo, as almofadas ou a rede que representarão o barco pirata, a caixa de papelão que será a árvore oca, etc.

Traga para o quarto duas mochilas (uma para você e uma para a criança) com acessórios para a aventura, como uma lanterna, óculos de natação, comidinhas de plástico, copos de plástico, uma corda, um lençol, kit infantil de médico para primeiros socorros, kit infantil de ferramentas, papel e caneta, meias, capas e diferentes peças de vestimentas.

Ideias para o que poderia ser o tesouro: uma capa mágica que quando vestimos nos ajuda a voar; o pó (glitter) de pirlimpimpim da Sininho também para nos ajudar a voar; a boneca ou figura da Sininho que foi presa pelo Capitão Gancho e nossa missão será salvá-la; um objeto ou um alimento favorito; um copo contendo suco imaginário mágico que, ao beber, você fica tão forte que consegue jogar a sua criança para o alto várias vezes, rodá-la em seus braços, fazer coceguinhas, dar vários abraços, o que quer que seja motivador para sua criança.

Estrutura da atividade:

Escolham que personagens da turma do Peter Pan cada um quer ser. Vistam fantasias e pendurem nas costas suas mochilas com os acessórios. Se a criança não quiser vestir nada ou carregar uma mochila, você pode levar a mochila dela. Explique para a criança o que significa o mapa, como vocês encontrarão as pistas e que tipo de tesouro encontrarão no final. Procure considerar o que você acredita ser mais motivador para sua criança: saber desde o início qual será o tesouro ou manter-se o mistério em relação ao conteúdo dele.

Analisando o mapa juntamente com a criança, dirijam-se para o local no quarto que representará o lugar  1 do mapa, a casa da Wendy. Lá, você encontrará a primeira pista e a lerá para a criança (ela poderá ler se já tiver adquirido essa habilidade). A pista os instruirá para que cumpram uma tarefa de forma a chegar ao próximo lugar do mapa.

Exemplos de tarefas:

“O seu amigo vai cair no mar. Salve o seu amigo do crocodilo Tique Taque.” Você pula no mar (no lençol azul que está no chão) e sugere que a criança use a corda que está na mochila dela para içá-lo da água.
“Pergunte ao macaco onde a Sininho escondeu o pó de pirlimpimpim.” Você é o modelo social e faz você mesmo a pergunta para o boneco do macaco, ou você ajuda a sua criança a fazer a pergunta.
“Vá até o barco pirata nadando, mas tome cuidado com o Tique Taque, pois ele está com fome!” Vocês vestem os óculos de natação e nadam em cima do lençol azul, mas quando ouvem o som de tique taque da barriga do crocodilo, fogem nadando o mais rápido possível, ou fogem surfando em uma onda, ou então oferecem a ele uma comidinha de plástico que trouxeram na mochila.
“O seu amigo vai queimar a perna na fogueira dos índios. Faça um curativo na perna do seu amigo.” Vocês escolhem quem machuca a perna na fogueira e o outro então usa o kit infantil de médico para fazer uma atadura, passar pomada, usar o estetoscópio, dar remédio, etc.

Celebre as participações sociais da criança, suas comunicações verbais, participações físicas, ideias que ela compartilhar para contribuir na atividade e para solucionar problemas, sua atenção, olhares, sorrisos, e sua flexibilidade para seguir as regras do jogo e aceitar as sugestões oferecidas por você. As celebrações (e a diversão) estarão presentes no decorrer de toda a atividade interativa, e não somente quando vocês cumprirem as tarefas e chegarem ao tesouro.

Variações:

Muitas das crianças, adolescentes e adultos atualmente se interessam mais pela temática da série Piratas do Caribe, da Disney, do que pela turma do Peter Pan. Se este for o caso da pessoa para quem você está confeccionando a atividade, os personagens e lugares do seu mapa estarão relacionados à turma do Jack Sparrow e seus companheiros.

Observações:

Divirta-se com o faz de conta entrando a fundo no mundo da imaginação. Ande com muito cuidado quando vocês estiverem na beira de um precipício, sinta o cheiro e o calor da fogueira, delicie-se com a maçã gigante e suculenta que vocês vão comer com os meninos perdidos, interaja com o ambiente do quarto como se todos aqueles lugares do mapa estivessem mesmo ali. Demonstre para sua criança esta interação com o ambiente imaginário exagerando os movimentos de seu corpo, as expressões em sua face e o uso de sua voz.

Participe e troque ideias com a gente!

O que você achou dessa atividade para crianças com autismo? Queremos escutar a sua opinião! Acesse o nosso Facebook clicando no ícone abaixo, nos conte o que você achou dessa atividade e compartilhe a atividade para crianças com autismo com seus amigos!

Como criar atividades para pessoas com autismo

Como criar atividades para pessoas com autismo

A abordagem da Inspirados pelo Autismo propõe que o desenvolvimento das crianças, adolescentes e adultos ocorra através de uma interação divertida entre a pessoa com autismo e um facilitador.

A essência da atividade é a diversão. A interação prazerosa entre a pessoa com autismo e o facilitador é o foco. Para conseguirmos aliar as metas do programa da pessoa com autismo aos interesses e motivações dela, existe um amplo e estruturado planejamento. Pais, familiares, profissionais e voluntários precisam estar sintonizados com os objetivos do programa e muito atentos ao que está chamando a atenção da pessoa com autismo naquele momento.

Em nosso último Curso de Módulo 3, trabalhamos em conjunto com os participantes para ajudá-los a desenvolver não só sua capacidade para criar atividades para pessoas com autismo, como também a expressividade para colocar essas novas atividades em prática. Tudo começou pela análise da Tabela de Habilidades da Inspirados pelo Autismo, que é parte do material didático do curso e peça fundamental para a estruturação do programa. Com a ajuda da Tabela, podemos escolher em que metas focar.

Em grupo, fizemos também uma tempestade de ideias para identificar quais seriam as ações motivadoras para cada criança e quais seriam as estratégias para alcançarmos as metas estabelecidas. Como criar atividades para pessoas com autismo, pensamos juntos? Qual será o papel do do adulto? E o que será solicitado da criança? Quais serão as ações motivadoras oferecidas à criança? Quais possíveis variações podem ser incorporadas à brincadeira? (Você pode ver alguns exemplos das atividades em nossa página de atividades para crianças com autismo.)

Veja a seguir as fotos do fantástico processo de como criar atividades para pessoas com autismo e também do trabalho feito para expansão da expressividade durante as brincadeiras.

Parabéns aos grupos de trabalho presentes no evento por criar atividades para pessoas com autismo que sejam inovadoras, divertidas, criativas, engraçadas e promotoras do desenvolvimento! Compartilhem com a gente notícias sobre como tem sido a aplicação destas atividades com as pessoas com autismo com que vocês se relacionam!

Show de talentos – uma atividade lúdica para crianças com autismo

Leia a seguir mais uma fantástica sugestão de atividade lúdica para crianças com autismo que poderá ajudar a sua criança, adolescente ou adulto com autismo a desenvolver os seus talentos e habilidades.

Interesses:

Programas de televisão, personagens favoritos, cantar, dançar, ouvir histórias, piadas, acrobacias e charadas.

Metas principais:

Participação física da criança na brincadeira. Flexibilidade. Desenvolver atenção compartilhada de 15 minutos ou mais.

Ação motivadora (o papel do adulto):

O adulto agirá como se fosse um participante de um show de talentos televisivo e representará os personagens nas diversas apresentações sorteadas.

Solicitação (o papel da criança):

A criança jogará dois dados. O primeiro dado conterá figuras dos seus seis personagens favoritos. O segundo dado conterá palavras com seis tipos de apresentação (por exemplo, dançar, cantar, contar uma piada, fazer e responder uma charada, contar uma história, fazer uma acrobacia) que serão executadas pelos personagens.

Estrutura da atividade:

O adulto explica à criança que eles vão participar de um incrível show de talentos e que, para escolher o personagem que irá se apresentar, eles precisarão jogar dois dados.

Com o primeiro dado, será possível saber qual personagem vai se apresentar e, com o segundo dado, o que acontecerá na apresentação.

Se a criança demonstrar interesse, o adulto começa então a simular o show de talentos, explicando que eles estão num auditório na TV e que logo em breve começarão a entrar alguns personagens muito legais. O adulto pode pedir à criança que se sente na plateia, para assistir ao show.

O adulto começa ele mesmo jogando os dados, um de cada vez. O adulto comemora o personagem sorteado e faz suspense quanto ao que será encenado pelo personagem.

Após o sorteio e a apresentação de alguns personagens, e quando o adulto notar que a criança está se divertindo e que ela está bastante engajada na brincadeira, o adulto poderá então solicitar que a criança jogue um dos dados ou os dois dados.

Assim que a criança se levantar da plateia e jogar os dados, o adulto responderá rapidamente e com entusiasmo, encenando o personagem e a apresentação determinadas pelos dados.

Caso a criança esteja interessada na brincadeira, mas ainda não queira jogar os dados, o adulto continuará jogando-os e aproveitando o período de atenção compartilhada, comemorando o contato visual, sorrisos e gargalhadas da criança.

Se vocês estiverem usando essa brincadeira em uma sessão a três, os dois adultos podem revezar a encenação dos personagens, deixando a brincadeira mais dinâmica.

Dependendo do estágio de desenvolvimento da criança e de sua flexibilidade, vocês podem alternar entre os três as funções de jogar os dados e fazer as encenações – a própria criança poderá realizar as encenações, caso ela se mostre interessada em assumir esse papel!

Materiais sugeridos:

Durante a atividade lúdica para crianças com autismo podem ser utilizadas vestimentas e acessórios que ajudem a caracterizar os personagens. As vestimentas e acessórios podem ser colocadas na prateleira. Já os dois dados podem ser confeccionados, por exemplo, com caixas de sapato.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade lúdica para crianças com autismo, pedindo que a criança, além de jogar os dados, aponte objetos na prateleira que poderão ser usados na apresentação do personagem da vez. A criança pode ainda ajudar o personagem a se preparar, vestindo os apetrechos que vocês escolherem na prateleira. Caso a criança mostre-se interessada e queira participar da apresentação do personagem, para incrementar a flexibilidade, você poderá criar cartões que seriam retirados de um envelope para saber quem será a plateia, o personagem ou o apresentador da vez.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos inserir em alguns ciclos pequenas variações na ação motivadora, por exemplo, você poderá introduzir um terceiro dado, para determinar a forma como a apresentação deverá ser encenada pelo personagem: por exemplo, lenta, rápida, engraçada, triste, silenciosa, barulhenta (você não precisa solicitar à criança que jogue esse terceiro dado, mas se aproveitar dele para tornar a apresentação mais engraçada e curiosa). Se vocês estiverem em uma sessão a três, duas pessoas podem encenar ao mesmo tempo dois personagens, que podem estar atuando juntos de forma interativa no palco.

Caso a criança não se interesse pelos personagens do dado, podemos manter a atividade original e modificar os personagens de acordo com os interesses da criança no momento. Você poderá representar animais ou quaisquer outros personagens.

Se a criança se interessa pelo show de talentos e pelos personagens, mas desejamos trabalhar uma meta diferente, como a imitação, podemos manter a brincadeira, mas modificar o papel da criança na atividade. Ao invés de solicitarmos que ela jogue os dados, podemos pedir que ela imite paralelamente a nossa apresentação (por exemplo, em frente ao espelho). Podemos trabalhar também a comunicação, pedindo que a criança diga o nome do personagem que vai se apresentar ou, dependendo do estágio de desenvolvimento de sua comunicação, avise à plateia imaginária ou formada por bonecos que a tal personagem fará uma apresentação de tal coisa.

Se nossa criança mostrar-se envolvida com os personagens, mas não se interessar pelas apresentações feitas pelo adulto, podemos manter a mesma estrutura da brincadeira, e oferecer uma ação motivadora diferente, como por exemplo, o personagem sorteado no primeiro dado fazer cócegas, massagem/carinho na criança ou brincar de pega-pega com ela, que seriam as ações do segundo dado.

Participe de nosso blog e troque ideias com a gente.

Gostou dessa atividade? Já experimentou alguma brincadeira parecida? Queremos conhecer a sua opinião! Deixe a sua dica para outras pessoas nos comentários. Você pode também compartilhar essa atividade (no Facebook, por exemplo) clicando nos ícones abaixo.

Como ajudar uma criança com autismo a utilizar o vaso sanitário

Quanto à meta de utilização do vaso sanitário, recomendamos que, se for uma criança, o facilitador encoraje a criança com autismo a utilizar o vaso sanitário através de estímulos divertidos, convites animados, brincadeiras que contribuam para a conscientização da possibilidade de se fazer xixi no penico ou vaso, e de como esta possibilidade pode ser divertida para a criança (ex: teatrinhos com fantoches utilizando o banheiro, músicas favoritas com a letra adaptada para o tema, desenhos, decorações próximas ao vaso, livros e conversas),dando bastante controle para a criança utilizar o banheiro quando quiser, se quiser.

De maneira geral, quando os pais querem ajudar a criança a utilizar o vaso, costumamos recomendar que tirem as fraldas da criança durante o dia quando a criança for permanecer em casa, em local fácil de se limpar episódios de xixi e cocô nas calças e no chão. O melhor lugar para se fazer isso costuma ser o quarto de brincar/interagir, pois acompanhamos a criança durante todas as sessões, e ficamos atentos para os sinais precursores de que a criança está para fazer xixi ou cocô, podendo então convidá-la para o penico ou vaso antes que isso ocorra. Cada vez que a criança faz xixi ou cocô na roupa ou no chão, limpamos sem demonstrar nenhuma reprovação, bronca ou emoção intensa, para não alimentar este ato da criança com uma atitude que pode ser interessante para ela. Explicamos que precisamos parar de brincar um pouco para limpar o xixi e o fazemos tranquilamente. Ao mesmo tempo, incentivamos a criança a fazer no vaso na próxima vez. Por último, e muito importante, comemoramos cada vez que a criança se aproxima ou chega a utilizar o penico ou vaso, fazendo muita festa mesmo para encorajá-la a repetir este ato em outras ocasiões.

Recomendamos também o uso de modelagem (que o pai e/ou mãe contem para a criança que eles também utilizam o banheiro e, se possível, que “mostrem” o vaso sanitário sendo utilizado por eles mesmos ou por irmãozinhos da criança).

Para algumas pessoas, o penico ou vaso de acampamento (“camping potty” – apresenta um bom tamanho para adultos e possui um reservatório selado embaixo) funcionam melhor que o vaso sanitário convencional, seja por estarem no próprio quarto de brincar/interagir, pelo tamanho ou pelo fato de não terem água no fundo.

Com os adolescentes e adultos com autismo, tentamos utilizar as mesmas estratégias, mas conversamos mais com a pessoa sobre as razões higiênicas para a utilização do vaso e até sobre as regras sociais relativas ao fato, e adaptamos tanto a conversa quanto as atividades estimuladoras ao estágio de desenvolvimento social/cognitivo da pessoa e suas diferentes motivações.

Convidamos nossos leitores a deixar suas dicas e experiências sobre esse assunto nos comentários abaixo com o objetivo de ajudar outras pessoas enfrentando esse desafio em casa, na escola ou na clínica.

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Descontos por participante:

Turma 1 – São Paulo – 17 a 20 de setembro

Investimento por participante:
1º lote: R$1428 até o dia 10/07/20 (15% de desconto).
2º lote: R$1512 até o dia 10/08/20 (10% de desconto).
3º lote: R$1680 até o dia 08/09/20 (valor integral).
Inscrições limitadas e abertas até o dia 08 de setembro de 2020 (terça-feira).

Descontos em mais de um curso: Quem se inscrever em 2 cursos, também tem o desconto de 5% somado ao desconto por prazo de inscrição. Quem se inscrever em 3 ou mais cursos tem o desconto de 10% somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral dos cursos. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras.

Descontos para grupos: Inscrições para grupos de 2 pessoas têm mais 5% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição, e inscrições para grupos de 3 ou mais pessoas têm mais 10% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral do curso. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras se apenas uma pessoa fizer a inscrição para todos. Para que cada membro do grupo possa fazer o pagamento da inscrição separadamente, mas com o desconto de grupo, entre em contato conosco por email.

Descontos por participante:

Turma 1 – São Paulo – 24 a 27 de março

1º lote: R$1428 até o dia 17/12/21 (15% de desconto).
2º lote: R$1512 até o dia 15/02/22 (10% de desconto).
3º lote: R$1680 até o dia 15/03/22 (valor integral).
Inscrições limitadas e abertas até o dia 15 de março de 2022 (terça-feira).

Descontos para grupos: Inscrições para grupos de 2 pessoas têm mais 5% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição, e inscrições para grupos de 3 ou mais pessoas têm mais 10% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral do curso. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras se apenas uma pessoa fizer a inscrição para todos. Para que cada membro do grupo possa fazer o pagamento da inscrição separadamente, mas com o desconto de grupo, entre em contato conosco por email.