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atividades para autismo

Atividade para educação inclusiva – como ensinar crianças com autismo a identificar vogais

Imitar os Animais

Interesses:

Animais, encenação dos movimentos e sons dos animais, brincadeiras de esconde-esconde e pega-pega.

Metas principais:

Auxiliar no reconhecimento das vogais. Aumentar a participação física da criança na atividade.

Ação motivadora:

Encenação por parte do adulto facilitador dos movimentos e sons dos animais.

Solicitação (o papel da criança):

A criança reconhecer as vogais associadas a cada animal.

Estrutura da atividade:

Observe quais são os animais preferidos da criança e crie apoios visuais contendo a imagem do animal e uma vogal. Logo, teremos cinco imagens de animais diferentes, sendo um animal para cada vogal. Explique para a criança que você poderá encenar vários animais diferentes e mostre a ela as imagens representando cada animal. Coloque as imagens dos animais e suas vogais no chão – para tornar a atividade mais atrativa, use imagens coloridas dos animais e destaque as letras em cada folha.

Após encenar os animais para a criança por algum tempo, o adulto mostrará para a criança que, pisando em cada imagem no chão, um animal diferente aparece. O adulto pode mostrar que, por exemplo, ao pisar na imagem com a letra “E” e o desenho de um elefante, um engraçado elefante será encenado pelo adulto.

O adulto poderá utilizar máscaras, fantasias ou fantoches para tornar a interação com a criança mais divertida. O adulto poderá também fazer suspense ou sons onomatopaicos diferentes durante a encenação de cada animal.

Quando a criança estiver altamente conectada, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto poderá fazer uma pausa e pedir que ela pise sobre uma das letras/imagens para que o respectivo animal seja encenado (por exemplo: “Vamos pisar na letra ‘E’ e o elefante vai chegar!”).

Ao longo dos ciclos da atividade, após solicitar que a criança pule numa determinada imagem/letra e encenar o animal correspondente, o adulto poderá ir em direção à criança de forma descontraída, iniciando uma brincadeira de esconde-esconde ou pega-pega.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade quando a criança já identificar as vogais com facilidade inserindo o uso de um dado para sortear a vogal que deverá ser pisada pela criança (por exemplo, o adulto poderá criar um dado com uma caixa de papel em que cada face é uma determinada letra). Após o sorteio com o dado, o adulto poderá estimular que a criança fale a vogal em voz alta e pise na imagem colocada no chão, para que o adulto então encene o animal correspondente.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos proporcionar variações na ação motivadora, oferecendo brincadeiras de cócegas, brincadeiras com pulos ou giros após a encenação de cada animal. O adulto poderá também cantar músicas relacionadas a cada animal com a criança, em vez de apenas encenar o animal da vez.

Caso a criança não se interesse por animais ou pela encenação dos animais, podemos manter a estrutura da atividade original e modificar o tema, seguindo os interesses e motivações atuais da criança. Em vez de animais, cada letra pode estar associada a diferentes personagens de filmes e desenhos, ou a meios de transporte, que serão representados pelo adulto.

Se a criança se interessa por animais ou pela encenação dos animais, mas desejamos trabalhar uma meta diferente da identificação das vogais, como, por exemplo, o aumento do período de atenção compartilhada ou o pensamento simbólico, nós podemos manter a brincadeira, mas modificar o papel da criança na atividade. Além de solicitarmos que a criança pule sobre cada imagem/letra correspondente a um animal, o adulto e a criança podem criar juntos uma história sobre cada animal, podem encenar juntos um pequeno teatro sobre o animal ou ainda fazer desenhos (ou sequências de desenhos) sobre cada animal.

Conheça outras atividades interativas em nosso site para ajudar crianças, adolescentes e adultos com autismo a desenvolver as suas habilidades sociais!

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dicas para ajudar criança autismo

Dicas para criar atividades lúdicas que promovam o desenvolvimento de crianças com autismo

dicas para ajudar criança autismoVocê já pensou que os interesses e motivações da criança com autismo podem ajudar você a criar momentos de interação prazerosa com ela?

E que, por meio dessas interações prazerosas, você poderá trabalhar com atividades lúdicas que possuam metas de desenvolvimento?

Por exemplo, se uma criança gosta de fazer bolhas de sabão e o programa de desenvolvimento dela tem como meta atual o desenvolvimento da linguagem, você poderá criar atividades lúdicas em que brincadeiras com bolhas de sabão feitas por um adulto responsivo e divertido podem ser usadas (caso a criança se interesse) como ação motivadora para motivar a criança a falar mais palavras e frases, que são modeladas pelo adulto nas sessões.

O primeiro passo para criar atividades lúdicas seria pensar: quais são os interesses e motivações da criança com autismo? Faça uma lista com todos os interesses e motivações da criança que você possa lembrar. Eles podem incluir, por exemplo, ações físicas (correr, pular, rodar), desenhos, pinturas, personagens, animais, jogos, filmes, brincadeiras de roda, de imitação, massagens, desafios, histórias, etc.

Um segundo passo seria estabelecer uma meta: o que eu quero ajudar a criança a desenvolver agora? As metas que trabalhamos podem estar relacionadas ao desenvolvimento da linguagem, do contato visual, às atividades de vida diária, às atividades acadêmicas, entre outros. Tente ser específico ao estabelecer uma meta: por exemplo, a meta pode ser aumentar o repertório da criança para que ela fale até 50 palavras; ou aumentar o tempo de atenção compartilhada para 15 minutos ou mais; ou ajudar a criança a usar o vaso sanitário em casa ou na escola, para fazer xixi.

Para colocar o trabalho em prática, você poderá unir os interesses e motivações da criança às metas atuais do programa e criar atividades lúdicas para o desenvolvimento das habilidades da criança. Estas atividades lúdicas podem ser realizadas num ambiente otimizado para o aprendizado (com menos estímulos sensoriais), sendo conduzidas por um adulto facilitador em sessões 1 x 1 (um adulto e uma criança).

Quer aprender mais sobre como criar atividades lúdicas para criança, adolescentes e adultos com autismo? Inscreva-se em nossos cursos de 3 dias de duração. Os cursos para familiares e profissionais têm a carga horária de 31,5 horas repletas de informações e dicas práticas para o desenvolvimento de crianças e adolescentes com autismo.

Como ajudar crianças com autismo a desenvolver a comunicação verbal

Como ajudar crianças com autismo no desenvolvimento da comunicação

Como ajudar crianças com autismo a desenvolver a comunicação verbalSaiba como ajudar crianças com autismo no desenvolvimento da comunicação lendo as nossas novas atividades interativas e assistindo aos fantásticos vídeos que disponibilizamos a seguir! Veja como a consultora da Inspirados pelo Autismo adapta a temática de brincadeira “Voar no Avião” a duas crianças em diferentes estágios do desenvolvimento de habilidades:

Voando no avião (na rede)

Interesses:

Os personagens do desenho animado dos Backyardigans e balançar na rede.

Metas principais:

Comunicação verbal (responder perguntas iniciadas com o pronome “Quem”).
Desenvolver período de atenção compartilhada de 15 min ou mais.

Ação motivadora (o papel do adulto):

A ação motivadora é ser balançado na rede pelo adulto, o que simula a sensação de voar num avião.  Os personagem dos Backyardigans acompanham a criança no voo do avião, tornando a atividade ainda mais interessante para ela.

Solicitação (o papel da criança):

A criança responde às perguntas do adulto, perguntas essas sempre iniciadas com o pronome “Quem”.  O adulto perguntará sobre algum personagem específico dos Backyardigans e aguardará que a criança observe as imagens coladas à parede e identifique cada personagem pela sua cor, respondendo então o nome do personagem que voará de avião com ela.

Estrutura da atividade:

O adulto fixa na parede do quarto algumas informações sobre a atividade para a criança. Em um papel tamanho A4, o adulto escreve a pergunta: Quem vai voar no avião?, destacando com uma cor diferente a palavra “Quem”. O adulto também fixa imagens coloridas relacionadas ao desenho dos Backyardigans, tais como cenas do desenho, e fotos individuais e coloridas de cada um de seus personagens (os personagens podem ser colocados lado a lado). É importante que fique bem claro nas fotos dos personagens uma cor específica, pois a cor será utilizada pela criança para identificar o personagem da vez. O adulto deve escrever ainda, em tiras de papel, as perguntas: “Quem é azul?”, “Quem é amarelo?”, e assim por diante (uma pergunta para cada personagem do desenho). As tiras de papel com as perguntas podem ser colocadas numa caixa ou numa sacola.

Depois, com uma voz e uma postura divertidas e apresentado-se com empolgação e entusiamo, o adulto explica à criança que eles vão voar de avião com os personagens dos Backyardigans. Se a criança se interessar pela atividade, o adulto a balança na rede por algum tempo, podendo aproveitar esse momento para cantar músicas dos Backyardigans ou para fazer algum suspense sobre quem serão os personagens do desenho que voarão com a criança no avião. O adulto se diverte com a criança por alguns minutos, sem realizar nenhum solicitação específica, apenas interagindo com ela e modelando a pergunta “Quem?” . Por exemplo, o adulto pode dizer: “Que gostoso voar no avião. Você sabe quem vai voar no avião com a gente? Os Backyardigans!”.

O adulto então estabelece uma atividade cíclica em que ele balança a criança na rede por alguns momentos, afasta-se fazendo suspense e, de forma previsível volta a balançá-la novamente, mantendo a brincadeira sem pedir nada em troca à criança, apenas fazendo a ação motivadora, pausando por alguns segundos, fazendo a ação novamente, pausando, e assim por diante. A modelagem da pergunta “Quem?” permanece durante todos os ciclos, ou seja, o adulto continua perguntando para a criança usando palavra “Quem” enquanto a balança na rede e enquanto faz cada pausa com suspense.

Quando a criança encontrar-se altamente motivada pela ação do adulto, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto sorteia uma pergunta usando as tiras de papel e passa a solicitar durante a pausa da ação que a criança se aproxime das imagens afixadas na parede e responda qual personagem dos Backyardigans irá voar no avião. Para isso, o adulto explica previamente à criança que cada personagem tem uma cor específica e então pergunta: “Quem é azul?, esperando que a criança associe a cor à determinado personagem e pronuncie o seu nome (o adulto mostra os apoios visuais afixados na parede para auxiliar a criança nesse momento a realizar a associação cor – personagem).

Esta solicitação é uma pergunta animada e divertida, e não uma ordem.  O adulto reage às tentativas de resposta da criança de forma celebrativa e sempre animada, podendo voltar à oferecer a ação desejada por ela (balançar na rede) mesmo se a criança não acertar a resposta correta de primeira (nesse caso, o adulto pode dar dicas lembrando as cores de cada personagem ou apontando a cor do personagem na foto afixada na parede, ajudando mais claramente a criança a realizar essa associação e a responder da forma certa na próxima vez). Desta forma, o adulto mostra para a criança a função função específica das perguntas com “Quem” e a auxilia no desenvolvimento de sua comunicação verbal. Nos próximos ciclos da brincadeira, enquanto a criança continua altamente motivada, o adulto a estimula a responder às perguntas com “Quem” para os próximos personagens, de forma a comunicar o desejo dela pela continuidade da ação de balançar na rede.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade quando a criança já consegue responde às perguntas com “Quem” com facilidade e constância e solicitar que ela responda também a possíveis perguntas auxiliares, tais como “Quando?” ou “Como?”. Na atividade acima, o adulto adaptaria a atividade criando opções de resposta para as perguntas auxiliares por meio de pequenas fotos ilustrativas que também estariam afixadas na parede, próximo às perguntas auxiliares. Por exemplo, se a pergunta auxiliar for “Quando”, o adulto poderá dar opções de resposta como “Antes da escola”, “Depois do banho”, “Na hora do almoço”, “Ao meio dia”, “À noite”, etc. Se a pergunta for “Como”, o adulto pode preparar opções ilustradas como “Sentado”, “Tomando suco”, “Dormindo”, “Lendo um livro”, “Jogando um jogo”, “Ouvindo música”, etc.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos inserir em alguns ciclos pequenas variações na ação motivadora, por exemplo, oferecer balanços na rede com diferentes intensidades e durações, ou acompanhadas de efeitos engraçados (pode acontecer uma pequena turbulência, ou o avião pode passar sobre algum local de interesse da criança e ela poderá observar esse local da janela da aeronave). Caso a criança tenha interesse, o adulto pode oferecer voos de avião usando outros materiais, como caixas, tapetes, cobertores e lycras, movendo a criança de forma divertida e cheia de suspense pelo quarto.

Caso a criança não se interesse pelos personagens do desenho dos Backyardigans, podemos manter a atividade original e modificar os personagens de acordo com os interesses dela, por exemplo, utilizando personagens de outros desenhos ou filmes.

Se a criança se interessa por balançar na rede e pelos Backyardigans, mas desejamos trabalhar uma meta diferente da comunicação verbal como, por exemplo, ajudar a criança a participar fisicamente em uma atividade interativa, podemos manter a brincadeira do voo de avião, mas modificar o papel da criança na atividade. Ao invés de solicitarmos que ela responda à pergunta “Quem?” para pedir por nossa ação, explicamos e mostramos a ela que ela pode tocar em determinadas áreas do quarto ou organizar um grupo de objetos em seus compartimentos para que voltemos a fazer balançá-la na rede. Ainda na área de participação física, podemos balançar a criança na rede e, de repente, simular que o avião ficou sem gasolina, e então pedirmos que a criança “abasteça” o avião com uma mangueira (ou qualquer outro objeto similar) para que continuemos a balançá-la na rede.

Se nossa criança não se interessa por balançar na rede naquele momento, podemos manter a mesma estrutura da brincadeira e oferecer uma ação motivadora diferente, como por exemplo, um passeio de carro (usando uma caixa) ou um passeio a cavalo (levando a criança para passear de cavalinho em suas costas).

A seguir apresentamos um vídeo da nossa consultora Jaqueline França realizando a atividade com Davi. Observe que a Jaqueline ajuda o Davi a rememorar a cor do primeiro personagem, e dali em diante, Davi já oferece as respostas dominando a associação cor-personagem. Para incrementar a atividade, Jaqueline faz suspense ao sortear cada pergunta e também possibilita que as fotos de cada personagem possa ser despregadas da parede e afixadas numa imagem maior, mostrando à criança todos os personagens que já estiveram no avião com ela ao longo da brincadeira, e permitindo também que a criança tenha uma participação física na atividade (afixar o personagem da vez entregue por Jaqueline na imagem maior, visualizando e contabilizando todos os personagens que já foram sorteados). Jaqueline se mantém atenta durante toda a interação e celebra o contato visual e as comunicações de Davi, além de acompanhá-lo cantando as músicas que ele vocaliza e respondendo quando Davi pergunta sobre quando eles vão sair.

 

Voando no avião (na lycra)

Interesses:

Ser rodado dentro da lycra, cócegas e suspense.

Metas principais:

Comunicação verbal (fazer o som de “o”).
Participação física na brincadeira (bater o martelo no dado).

Ação motivadora (o papel do adulto):

O adulto roda a criança na lycra como se ela estivesse num voo de avião pelo quarto.

Solicitação (o papel da criança):

A criança bater três vezes com um martelo de brinquedo no dado para que o adulto a rode na lycra.

Estrutura da atividade:

O adulto explica para a criança que eles vão voar de avião pelo quarto. Se a criança mostrar-se interessada, o adulto fala que ela poderá sentar-se na lycra para que ele possa rodá-la alegremente pelo quarto como se a criança estivesse num voo de avião. Se a criança permitir a aproximação do adulto, ele a acomoda cuidadosamente na lycra e gira a criança sem pedir nada em troca, apenas roda a criança e emite de forma clara e precisa o som de “o”, que é a primeira vogal da palavra que nomeia a ação motivadora de ajudar a criança a “voar”. O adulto estabelece uma atividade cíclica em que ele roda a criança por alguns momentos, afasta-se fazendo suspense e, de forma previsível volta a rodá-la novamente, repetindo diversos ciclos sem pedir nada à criança, apenas fazendo a ação motivadora de graça, pausando por alguns segundos, fazendo a ação novamente, pausando, e assim por diante. A modelagem do som “o” permanece durante todos os ciclos, ou seja, o adulto continua fazendo para a criança o som do “o” enquanto a roda e enquanto faz cada pausa com suspense.

Quando a criança encontra-se altamente conectada e motivada pela ação de ser rodada na lycra pelo adulto, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto passa a solicitar durante a pausa da ação que a criança segure um martelo de brinquedo (ou qualquer outro objeto engraçado) e peça que ela bata três vezes no dado. O adulto pode explicar à criança, por exemplo, que o avião ficou sem gasolina ou que o avião parou em alguma cidade, para que ela então bata com o martelo no dado. Assim que a criança bater no dado, o adulto volta a oferecer a ação motivadora (caso a criança não bata no dado, o adulto pode ajudá-la inicialmente a fazê-lo e seguir oferecendo os voos nos avião logo depois). Enquanto repete esse ciclo, o adulto segue modelando continuamente o som “o”.

Quando o adulto perceber que a criança já está mais familiarizada com o som “o”, ele pode passar a solicitar, durante as pausas, que a criança tente emitir esse som (e, em seguida, também dê as três batidas com o martelo). Em relação ao som do “o”, o adulto estimula a criança a falar e responde a qualquer tentativa de fala com uma celebração e a volta da ação desejada por ela. Desta forma, o adulto mostra para a criança a função de sua participação física e de sua comunicação verbal, ou seja, o poder de seus gestos e sons durante a interação. Nos próximos ciclos da brincadeira, enquanto a criança continua altamente motivada, o adulto a estimula a falar o som e a seguir batendo com o martelo, de forma a comunicar o desejo dela pela continuidade da ação.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade quando a criança já consegue bater o martelo ou falar o som “o” com facilidade e constância e solicitar que ela bata numa cor ou marcação específica do dado, ou ainda que ela comece a falar não só o som do “o”, mas a combinação da primeira e da segunda vogal da palavra “voar”: “o-a”. O adulto passa a modelar “o-a” ao oferecer a ação para a criança e, na pausa da ação, solicita que ela fale aquela combinação de vogais.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos inserir em alguns ciclos pequenas variações na ação motivadora, por exemplo, rodar em diferentes velocidades e alturas, ou receber cócegas e massagens após a aterrizagem do avião. O adulto pode encenar algum personagem de que a criança goste ao rodá-la na lycra, ou trazer objetos e fantoches para que estes tornem os voos na lycra mais divertidos para a criança.

Se a criança se interessa por rodar, mas desejamos trabalhar uma meta diferente da comunicação verbal ou desta modalidade de participação física podemos, por exemplo, ajudar a criança a aprender a apontar, modificando o papel da criança na atividade. Ao invés de solicitarmos que ela fale um “som” ou bata com o martelo no dado para pedir por nossa ação, explicamos e mostramos a ela que ela pode apontar para a figura de um avião ou apontar para um botão desenhado numa cartolina para que voltemos a rodá-la na lycra. Ainda poderíamos ajudá-la a aprender a ligar duas imagens, pedindo que ela trace com um lápis ou giz uma linha entre imagens coladas numa cartolina, para que então ela volte a ser rodada na lycra (as imagens na cartolina podem ser de duplas de personagens de desenhos ou filmes que a criança goste, ou qualquer dupla de imagens relacionadas a algum de seus interesses).

Se nossa criança não se interessa por rodar na lycra naquele momento, podemos manter a mesma estrutura da brincadeira e oferecer uma ação motivadora diferente, como por exemplo, cócegas ou massagens/carinho.

A seguir apresentamos um segundo vídeo da nossa consultora Jaqueline França, desta vez realizando a atividade similar do voo no avião com a Heloisa. Observe que a Jaqueline modela clara e repetidamente o som do “o”. Jaqueline celebra a participação física de Heloisa e os sons que ela emite. Quando percebe que Heloisa compreendeu bem o funcionamento da atividade e que ela está bastante motivada com a mesma, Jaqueline realiza uma solicitação persistente, concedendo o voo na lycra apenas quando Heloisa bate com o martelo no dado as três vezes. Carinhosamente, Jaqueline lembra Heloisa que para o avião voar, ela precisar dar três batidas com o martelo no dado.

 

Aprenda mais sobre a criação de atividades interativas participando de nosso Curso de Módulo 1 em São Paulo. Aprofunde seus conhecimentos em nossa abordagem participando do Curso de Módulo 2 e do Curso de Módulo 3 em São Paulo.

A consultora Jaqueline França, juntamente com outras cinco talentosas profissionais, fazem parte da Equipe da Inspirados pelo Autismo. Nossos consultores estão disponíveis para atender sua criança e auxiliar de forma personalizada a sua família em todos os estados do Brasil por meio de nossas consultorias presenciais.

Para obter mais ideias sobre atividades para crianças, adolescentes e adultos com autismo, recomendamos também o livro Brincar para Crescer, disponível para venda em nosso site.

Suas opiniões e ideias são muito importantes para nós. Deixe comentários, elogios, sugestões e ideias sobre as atividades para a nossa equipe e para os outros pais e profissionais que acessam o nosso blog.

* A Inspirados pelo Autismo tem autorização das famílias e dos profissionais relacionados aos vídeos disponibilizados acima no que se refere à sua veiculação em nosso blog e em nossos informativos. Agradecemos ternamente aos pais do Davi e da Heloisa por cederem a divulgação das imagens para compartilhar estratégias eficazes com outros pais e com profissionais.

Como ajudar crianças com autismo a aprender quantidades – contando os giros com o personagem favorito

 

Interesses:

Dar voltas pelo quarto de brincar em cima de um tecido ou dentro de uma caixa, suspense, vozes de personagens, o personagem favorito de sua criança.

Metas principais:

Aprendizado de quantidades.
Participação física da criança na brincadeira.

Ação motivadora (o papel do adulto):

O adulto se veste como o personagem favorito da criança e leva a criança para dar voltas pelo quarto de brincar sobre um tecido ou dentro de uma caixa. A caixa pode ser feita de papelão, de material plástico, tubos de PVC, madeira MDF. Crianças pequenas cabem dentro de uma bacia plástica. Há ainda skates largos nos quais a criança pode se sentar ou se deitar e o adulto pode puxar o skate por uma corda. No caso de adultos com autismo que gostam de estímulos físicos, as cadeiras de rodinhas podem ser o suporte para o “passeio”.

Solicitação (o papel da criança):

A criança escolhe um cartão e separa os objetos na quantidade descrita no cartão.

Estrutura da atividade:

O adulto, fantasiado como o personagem favorito da criança, convida a criança para dar voltas ou giros pelo quarto dentro de uma grande caixa de papelão. Se a criança não entrar rapidamente na caixa, o adulto demonstra a brincadeira posicionando um boneco dentro da caixa e o levando para passear (puxando a caixa pelo quarto) enquanto é observado pela criança. O adulto convida a criança usando a voz e os gestos engraçados do personagem favorito para motivá-la a entrar espontaneamente na caixa.

Com a criança na caixa, o adulto oferece os giros pelo quarto sem pedir nada em troca, apenas contando em voz alta cada giro dado com a criança. O adulto então estabelece uma atividade cíclica em que ele leva a criança para girar pelo quarto dando, por exemplo, de 1 a 5 giros, afasta-se fazendo suspense e, de forma previsível volta a levar a criança para girar novamente, repetindo diversos ciclos sem pedir nada à criança, apenas fazendo a ação motivadora de graça, pausando por alguns segundos, fazendo a ação novamente, pausando, e assim por diante. O adulto explica a quantidade de giros a cada ciclo, ou seja, o adulto diz para a criança, “Vamos girar 3 vezes” (ou “Vamos dar 3 giros”), mostra um cartão com o número 3 e então leva a criança para dar 3 giros pelo quarto. Quando a criança estiver altamente motivada pela ação do adulto, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto animadamente propõe que a criança escolha um cartão (o adulto poderá ter 1 a 10 cartões preparados). O adulto explica que a criança deverá separar a quantidade de pinos de boliche (ou bolas ou qualquer objeto escolhido para a atividade) de acordo com o cartão para então ter o número de giros descrito no cartão. Para facilitar o aprendizado, o cartão poderá ter, por exemplo, o número “3” e também 3 pinos de boliche desenhados, para que fique claro para a criança qual a quantidade a ser separada. A solicitação é um convite animado, e não uma ordem. O adulto estimula a criança a escolher o cartão e a separar as quantidades, e cada cartão poderá ser afixado na parede temporariamente para que a criança possa visualizá-lo durante aquele ciclo da brincadeira.  Todas as tentativas da criança em separar os pinos são comemoradas e o número de voltas desenhado no cartão é oferecido, mesmo que a criança não acerte de primeira. Nos ciclos da brincadeira, enquanto a criança continua altamente motivada, o adulto a estimula a tirar novos cartões e dar continuidade na ação.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade inserindo novos objetos na brincadeira, quando a criança já consegue separar os pinos de boliche nas quantidades corretas com facilidade. Podemos separar três outros grupos de objetos (bolas, bonecos e carrinhos, por exemplo) e criar cartões com novas quantidades destes objetos. Desta forma, além de separar os objetos na quantidade correta, a criança também poderá identificar qual o objeto da vez.

Algumas crianças podem gostar de separar os objetos e levá-los consigo dentro da caixa para os giros daquele ciclo. Para enfatizar a relação entre a quantidade de objetos e a quantidade de giros, o adulto pode explicar que vamos retirar um objeto de dentro da caixa a cada giro, ou que vamos colocar um objeto dentro da caixa a cada giro, cada objeto simbolizando um giro. Se a criança já está participando de jogos simbólicos, cada objeto pode ser um combustível para um dos giros, ou ainda um bilhete/ticket para cada giro.

Caso a criança esteja começando a aprender operações matemáticas simples, os cartões poderão combinar quantidades diversas de objetos diferentes (por exemplo, 3 pinos e 2 carrinhos, totalizando 5 objetos e, portanto, 5 voltas). Nesse caso, é importante que o cartão ilustre didaticamente que o número de voltas será o somatório do número de objetos (o adulto poderá contar em voz alta os próprios objetos com a criança para demonstrar o processo de soma).

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos inserir em alguns ciclos pequenas variações na ação motivadora como, por exemplo, o personagem favorito da criança usar diferentes tons de voz para criar um suspense do que está prestes a acontecer, e então agir utilizando gestos engraçados. Para incrementar os giros pelo quarto, por exemplo, o personagem pode fingir que está escorregando em uma banana ou pode dar as voltas em câmera lenta, tropeçar em um obstáculo ou fazer uma curva fechada que faça com que a criança quase caia para fora da caixa (muitas de nossas crianças adoram isso!). O personagem pode ainda cantar, dançar, ou fazer cócegas e massagens na criança além de girá-la pelo quarto.

Se a criança se interessar por dar giros pelo quarto, mas nós desejarmos trabalhar a meta de número-quantidade associada a uma meta diferente, como, por exemplo, a comunicação verbal expressiva ao invés da participação física, podemos pedir que a criança diga o número de objetos que devem ser separados a cada rodada, ou que ajude o adulto a contar o número de giros dados pelo quarto.

Já se a meta for aumentar ainda mais a participação física da criança na atividade, podemos pedir que ela coloque os objetos já utilizados de volta no local de onde foram retirados, ou que recoloque peças da vestimenta do personagem quando o personagem “perder” acidentalmente um desses objetos ao dar os giros – o personagem pode deixar seus óculos, chapéu, bolsa ou sapatos caírem durante as voltas e pedir que a criança o ajude a colocá-los de novo no lugar, para que ele volte a girá-la pelo quarto.

Se nossa criança não se interessar por dar voltas no quarto dentro da caixa de papelão naquele momento, podemos manter a mesma estrutura e meta da brincadeira e oferecer ações motivadoras diferentes, como por exemplo, o adulto pular com a criança ou o adulto passear de cavalinho com a criança em suas costas um determinado número de vezes.

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Atividade divertida para criança com autismo

Passeio no super carro – atividade para crianças com autismo

Leia uma divertida atividade para crianças com autismo para desenvolvimento da comunicação verbal e da atenção compartilhada!

Interesses:

Brincadeiras físicas, ser puxado sobre um colchonete, rodar, cócegas, massagens, bolhas de sabão, personagens favoritos de sua criança (por exemplo, os carros McQueen e Mate, da animação “Carros”, da Disney).

Metas principais:

Comunicação verbal.
Desenvolver período de atenção compartilhada de 10min ou mais.

Ação motivadora (o papel do adulto):

Levar a criança para passear pelo quarto sobre um colchonete, edredom, lençol ou lycra, com ou sem travesseiro. Você, utilizando o colchonete, representará o personagem McQueen, que levará a criança para variados tipos de passeios no quarto e estacionará em diferentes locais da cidade, como o Lava-Rápido (massagem), a Sorveteria de Pistache do Mate (cócegas) e o Trator das Bolhas (bolhas de sabão).

Solicitação (o papel da criança):

Falar a palavra “passear” para pedir por mais passeio no carro do McQueen.

Preparação da atividade:

Você pode se caracterizar de McQueen vestindo-se de vermelho e prendendo um cartaz do McQueen em sua camiseta. Se você tiver uma caixa de papelão com dimensões de cerca de 50cm X 50cm X 40cm, você pode decorar as laterais como sendo o carro McQueen, abrir o fundo para poder entrar dentro dela e “vesti-la”. Desenhe ou faça colagens com impressões da internet em 3 cartazes que representarão os diferentes locais que vocês visitarão: a figura de um lava-rápido com um carro dentro, a figura de um sorvete com o Mate ao lado, e a figura de um trator fazendo bolhas de sabão. Cole cada cartaz em uma parede diferente do quarto.

Estrutura da atividade:

Anuncie com animação que você agora é o McQueen e que gostaria de levar sua criança para passear no colchonete pelo quarto para todos estes lugares incríveis. Explique o que acontecerá no carro e nos diferentes lugares. Se a criança não se sentar ainda no colchonete mas estiver interessada em você, coloque um boneco ou fantoche no colchonete e mostre para a criança como a brincadeira funciona. Quando ela se sentar no colchonete, puxe o colchonete pelo chão do quarto e comece a modelar a palavra “passear”. Faça pausas e observe os sinais da criança demonstrando querer ou não a continuidade da brincadeira. Variar a velocidade e o trajeto do passeio pode trazer mais diversão. Ofereça passeios rápidos, lentos, com tranquinhos, com pulinhos (buracos na estrada!), curvas mais radicais, paradas inesperadas no repentino farol vermelho, fantoches e bonecos como acompanhantes no carro. Você dá várias voltas pelo quarto puxando a criança no colchonete e alterna as paradas nos diferentes locais. Ao visitar o Lava-Rápido, você oferece à criança massagem com os panos que lavam o “carro”. Na Sorveteria de Pistache do Mate, a criança ganha um sorvete de pistache que na verdade é pimenta e causa um “ataque de cócegas” que você faz nela. No Trator das Bolhas, você faz bolhas de sabão e ajuda a criança a pegar cada uma delas. Quando a criança estiver altamente motivada, solicite que ela tente falar a palavra “passear” antes de cada novo ciclo de passeio no colchonete. Celebre e imediatamente dê a ação de passear como resposta a qualquer tentativa da criança para falar a palavra, mesmo que ela ainda não consiga falar a palavra solicitada claramente.

Variações:

Se a sua criança está começando a falar em sentenças ou já fala em sentenças de 4 a 5 palavras, você pode solicitar que ela diga em uma sentença qual o tipo de passeio ou para qual local ela deseja ir. Modele e solicite uma sentença apropriada ao estágio de desenvolvimento da comunicação verbal de sua criança.

Você pode adaptar esta atividade para um adolescente ou adulto substituindo o colchonete por uma cadeira giratória com rodízios (rodinhas), e substituindo a temática da animação “Carros” por uma temática de interesse da pessoa. A cadeira pode ser um trem, um avião, um foguete, uma máquina do tempo, uma montanha russa, um portal mágico, um caminhão de bombeiros, o que for interessante para o seu parceiro de brincadeira.

Ao invés de solicitar que a criança ou adulto fale a palavra “passear”, você pode solicitar que a pessoa escolha o local que deseja ir entregando a você um dos cartões ou cartazes idênticos aos cartazes afixados na parede para representar os diferentes locais.

Observações:

Simplifique! Você não precisa confeccionar nada, não precisa ser nenhum personagem, e nem inventar diferentes estações no quarto para oferecer novas ações motivadoras durante a brincadeira. Simplesmente convide sua criança para passear no colchonete! Faça pausas animadas, solicite que ela comunique de alguma forma que quer passear de novo, e a leve para passear novamente. Divirta-se dessa maneira! Depois de algumas sessões, você pode começar a adicionar novos elementos na brincadeira. E se a sua criança ainda não apresenta uma média do período de atenção compartilhada de 5 minutos ou mais, esta versão simplificada é a mais recomendada para ela.

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Releia também o nosso texto sobre a educação social das pessoas com autismo: http://www.inspiradospeloautismo.com.br/o-que-e-autismo/educacao-social-no-tratamento-de-autismo/

Atividade interativa para crianças com autismo - fazendo a história

Fazendo a história – atividade para crianças com autismo

Leia uma atividade para crianças com autismo que pode ajudar a desenvolver a capacidade de acompanhar e compreender uma história e a participar dela!

Interesses:

Animais, meios de transporte, efeitos sonoros e onomatopeias.

Metas principais:

Acompanhar e compreender uma sequência narrativa.
Participação física.

Ação motivadora (o papel do adulto):

Contar uma história para a criança utilizando a sequência narrativa de um livro caseiro personalizado. Utilizar sua expressividade facial, corporal e de voz em breves encenações para ajudar a criança a manter-se atenta e motivada durante toda a história. Oferecer opções de cartões para que a criança complete a história.

Solicitação (o papel da criança):

Escolher o cartão que completará cada trecho da história do livro.

Preparação da atividade:

Confeccione um livro personalizado utilizando papel de tamanho A3 e deixe espaços em branco no texto para que cartões possam ser encaixados de forma a completar a história. Confeccione de 2 a 4 cartões diferentes como opções para cada espaço em branco. Os cartões podem conter apenas fotos/desenhos, conter fotos/desenhos e palavras, ou apenas palavras, dependendo do estágio de desenvolvimento das habilidades cognitivas de sua criança. Plastifique tanto o livro como os cartões e cole um fita de Velcro no verso dos cartões e nos trechos em branco do livro para que os cartões possam ser encaixados desta forma. Abaixo um exemplo de história e de cartões:

Era uma vez um…

  • gato
  • cavalo
  • tigre
  • sapo

Que morava em uma casa…

  • vermelha
  • amarela
  • azul
  • verde

Um dia, ele foi passear de…

  • carro
  • trem
  • helicóptero
  • caminhão

E ele chegou na….

  • escola
  • praia
  • floresta
  • piscina

Ali, ele encontrou seu amigo…

  • pato
  • leão
  • macaco
  • urso

E eles comeram juntos uma deliciosa e gigante…

  • banana
  • laranja
  • melancia
  • maçã

Estrutura da atividade:

Quando você começar a contar a história, mantenha todos os cartões em uma prateleira e mostre à sua criança apenas os 2 a 4 cartões referentes à primeira página. Seja o modelo para sua criança, escolha um dos cartões e coloque você mesmo o cartão no espaço com velcro do livro, sem pedir nada à criança. Guarde na prateleira os cartões daquela página que não foram utilizados. Continue a história utilizando sua expressividade e animação, encenando, oferecendo efeitos sonoros relativos aos meios de transporte e onomatopeias para cada um dos animais. A cada espaço em branco, mostre os novos cartões e estimule a criança (caso ela esteja altamente motivada) a ajudá-lo a escolher um cartão e encaixá-lo no livro. Lembre-se que o momento em que solicitamos algo da criança também faz parte da diversão. Traga leveza e animação para este momento demonstrando sua empolgação em escolher os cartões e montar a história. A criança não precisa escolher e colocar os cartões no livro. Se ela conseguir manter-se atenta e acompanhar toda a história, isso já é fantástico para uma criança que ainda não adquiriu a habilidade de seguir sequências narrativas orais ou escritas. E se ela participar escolhendo e colocando os cartões no livro, lembre-se de celebrar muito suas participações!

Variações:

Se a sua criança gosta de música, você pode fazer uma história cantada. Com uma melodia conhecida, você pode confeccionar o livro escrevendo a letra original ou uma letra modificada para montar a sua história e também deixar espaços em branco para a criança completar com os cartões.

Observações:

Algumas crianças podem se beneficiar de uma história com menos espaços em branco para completar – ou até nenhum – caso os espaços em branco e os cartões a distraiam dificultando a compreensão da história narrada. Se este for o caso de sua criança, invista em livros personalizados confeccionados por você com os interesses da criança, com texto simplificado e ilustrações atraentes, para que você possa simplesmente contar a história com animação e expressividade.

Imprima um modelo de história gratuita:

Clique em Quero minha história!

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Quer ler outras ideias de atividades? Acesse a nossa seção completa de atividades interativas.

Você também poderá ler em nosso site informações sobre como criar um ambiente físico otimizado para a realização das atividades interativas.

Como ajudar uma criança com autismo a tomar banho

A hora do banho pode ser um momento divertido e gostaríamos de ajudar você e a sua criança, adolescente ou adulto com autismo nesta tarefa. Leia abaixo algumas ideias e recomendações que podem ser úteis para ajudar uma criança com autismo a tomar banho:

Facilite a transição da criança com autismo para o banheiro

Podemos nos preparar para a transição de atividades e de ambientes oferecendo explicações para a pessoa com autismo sobre a chegada do momento do banho. Por exemplo, podemos mostrar um quadro de rotina visual  daquele dia ou cartões que sinalizem a hora do banho; podemos aplicar o método “3,2,1” de contagem regressiva dos minutos para avisar à pessoa com autismo paulatinamente que a hora do banho está se aproximando ou ainda fazer sinaleiras de cartolina ou E.V.A. com círculos ou barras que vão diminuindo para demonstrar visualmente a passagem do tempo e a aproximação da hora do banho; ou podemos usar músicas, percussões, efeitos sonoros ou gestos para marcar o final da atividade anterior e anunciar que a próxima atividade será o banho.

Nós podemos encorajar o momento do banho com energia e entusiasmo, ao mesmo tempo em que buscamos tornar outras atividades que competiriam com o banho indisponíveis. Após a contagem regressiva, quando chegar o momento da criança com autismo tomar banho podemos desligar a TV ou o computador, fecharmos as portas para os quartos e nos despedirmos das outras pessoas que não participarão do banho conosco.

Torne o banheiro um lugar interessante

Para ajudar a criança com autismo a tomar banho de um jeito que seja prazeroso para ela, o banheiro deve se tornar um lugar em que ela se sinta à vontade. Se a sua criança não se sente confortável no banheiro, tente investigar quais motivos levam a criança a isso. Observe quais estímulos sensoriais podem estar incomodando a criança e tente minimizá-los. Há muitos objetos/luzes/cores/texturas no ambiente? Há algum cheiro ou ruído desagradável? Como a criança lida com a textura da toalha e do tapete? E o odor e a textura dos produtos de limpeza?

Você poderá também usar uma técnica de dessensibilização e levar a criança até mais próximo do banheiro em alguns outros momentos do dia, explicando a importância do banheiro para nos mantermos limpos e saudáveis. Você mesmo poderá ser um modelo social ao longo do dia e explicar que está indo ao banheiro para, por exemplo, escovar os dentes ou tomar banho, e mostrar como isso é bom para a sua saúde e bem estar.

Ou você pode criar histórias sociais com personagens que tomam banho em meio ao conto. Você pode confeccionar páginas avulsas, um livro de histórias ou usar livros que já existem. A história também pode ser dramatizada por você junto a outras pessoas para ajudar a criança a tomar banho. Lembre-se de retirar do banheiro quaisquer utensílios que possam distrair ou trazer riscos à criança. Se a sua criança já apreciar o ambiente do banheiro, veja quais estímulos sensoriais ela mais gosta e valorize esses estímulos durante o banho. A criança pode gostar de tocar a água, o sabonete, a bucha de banho, ver as luzes do banheiro ou brincar com as imagens do espelho. Aproveite isso!

Quando a hora do banho estiver próxima, você pode começar a encher a banheira e adicionar os brinquedos ou objetos favoritos da criança no box do chuveiro ou na banheira. Faça gestos e sons que demonstrem que você está se divertindo no banheiro. Tente tornar o banheiro o lugar mais interessante e divertido da casa nesse momento! Se a criança vier para o banho sozinha, ou até se aproximar ou chuveiro ou da banheira, faça uma festa e a comemore por isso. Se ela estiver brincando com o brinquedo favorito dela antes do banho e demonstrar aceitar a sua participação na atividade, você pode tentar trazer paulatinamente o brinquedo para o banheiro, continuando a brincadeira nesse ambiente e dando início ao banho propriamente dito aos poucos, até como parte da atividade lúdica.

Aproveite interesses e motivações do momento para ajudar uma criança com autismo a tomar banho

Há poucos dias atrás, publicamos um artigo sobre como usar os personagens prediletos da criança em atividades interativas. Essa ideia pode ser útil para você também na hora do banho. Caso a sua criança não esteja brincando com algo que você possa aproveitar e levar até o banho, verifique se há algum personagem, brincadeira, música ou atividade que a sua criança esteja apreciando bastante nos últimos dias. Busque identificar os interesses e motivações recentes de sua criança e tente usá-los para iniciar uma atividade antes do banho. Por exemplo, se a sua criança está gostando de um personagem, comece a encenar o personagem ou a cantar uma música relacionada a ele antes mesmo de começar a levar a criança até o banheiro. Você pode usar objetos, os movimentos de seu corpo ou a sua voz para levar devagarinho para dentro do banheiro esse personagem do momento. Você pode mostrar como o personagem está empolgado com o banho e como ele ficará feliz depois dele.

Crie ou expanda atividades

Uma vez que vocês já estejam no banheiro, busque continuar expandindo a brincadeira e, aos poucos, vá incluindo na atividade as etapas do banho. No caso de nosso exemplo com o personagem, ele pode ajudar a criança a tirar a roupa e a entrar no box ou na banheira, ele pode nadar, mergulhar e interagir com a água, ele pode se esconder ou percorrer o ambiente do banheiro em uma aventura junto com a criança, ajudá-la a usar o xampu e o sabonete e a se secar. Lembre-se de aceitar as colaborações e mudanças que a criança propuser ao longo da brincadeira e a respeitar o seu estado de disponibilidade durante o banho – talvez a criança, em algum momento, queira manipular algum brinquedo ou experienciar aquele momento sozinha.

Utilize apoios visuais, musicais e cinestésicos

Traga para o banheiro uma folha de papel plastificada com as imagens das etapas de higienização do banho para dar previsibilidade de todas as partes do corpo que serão lavadas. Essa previsibilidade da rotina de higienização ajudará a criança a se sentir mais segura e estimulará maior autonomia também. Você também poderá cantar uma melodia conhecida, mas com a letra modificada para narrar as etapas do banho. Um apoio cinestésico para auxiliar a criança a se lembrar das etapas do banho pode ser uma espécie de coreografia que vocês realizam com os passos da higienização enquanto cantam a canção do banho.

Aproximação gradativa ao objetivo

Se a criança tem aversão ou medo de lavar o cabelo pois não gosta da água nos olhos e no nariz, você pode experimentar lavar o cabelo dela utilizando um copo de plástico com água. Leve o copo até a nuca da criança, avise que você molhará a nuca dela e despeje cuidadosamente a água apenas na nuca. Repita o procedimento e, aos poucos, sempre dando previsibilidade do que vai acontecer, despeje a água de pontos cada vez mais altos da cabeça, por trás. A criança tentará inclinar a cabeça para frente para que a água não caia no rosto, mas isso levará mais água ao rosto, então explique desde o ponto da água na nuca, que se ela inclinar a cabeça para trás, a água não escorrerá para o rosto. Avise o que vai acontecer cada vez que você levar o copo com água próximo à cabeça dela, peça para ela inclinar a cabeça um pouquinho para trás, conte até 3 e gentilmente despeje a água por trás da cabeça protegendo o rosto da criança com sua outra mão (ou com a mão dela) para que não escorra nada de água na face. Uma outra estratégia é a criança utilizar óculos de natação enquanto você lava o cabelo dela ou ela mesma lava o cabelo para que a água não escorra em seus olhos. Uma viseira na cabeça da criança também poderia ajudar, pois menos água escorreria nos olhos e no nariz. Notamos que, geralmente, conforme a criança aprende a nadar e a mergulhar, o medo da água no rosto tende a diminuir.

Quanto ao secador, recomendamos uma exposição gradativa à atividade. Procure um secador o mais silencioso possível e utilize primeiro o modo de ventilação fria a uma boa distância da cabeça de sua criança. Quando ela estiver acostumada com isso, calma e confiante na atividade, tente colocar a ventilação na temperatura morna ainda a uma boa distância da cabeça. Aos poucos, aproxime o secador da cabeça dela. No início, pode demorar mais para você completar o banho e a secagem do cabelo, mas com a criança calma e sentindo-se segura, sem ser forçada, ele poderá aos poucos se tornar mais participativa e independente nestas atividades.

Seja calmo e persistente

Em nossa abordagem responsiva, nós buscamos introduzir uma rotina e tornar as atividades cotidianas prazerosas, evitando manipular a criança fisicamente de modo a forçá-la a seguir esta rotina, pois em nossa experiência este tipo de atitude não estimula o tipo de interação social e flexibilidade que nós desejamos promover em nossas relações com elas (para rever os conceitos fundamentais de nossa abordagem responsiva clique aqui). Ao invés disso, nós somos calmos, entusiasmados, persistentes e flexíveis enquanto encorajamos a hora do banho. Apesar de esta abordagem demandar a curto prazo um período de tempo maior para a realização das atividades cotidianas, notamos que, a longo prazo, esta atitude nos ajuda a conseguir muito mais rapidamente a participação espontânea que queremos.

Ou seja, numa primeira tentativa, ao seguir as recomendações acima, o banho da criança pode acabar demorando mais que o esperado, mas você poderá perceber com o tempo que nas próximas vezes o processo poderá ser reduzido, e continuará sendo divertido. Reserve um período no seu dia para o momento do banho e não tenha pressa caso a criança leve algum tempo para engajar-se nele e para concluí-lo nas primeiras tentativas.

Importante: Aprecie esse momento junto com a criança! Apaixone-se pelos interesses e motivações atuais da sua criança e não tenha receio em colocar em prática a sua criatividade e expressividade. Na hora do banho, tente apreciar você também essa atividade. Sabemos que muitas vezes temos um tempo contado durante o dia para o banho, mas tente encontrar algumas oportunidades ao longo da semana em que vocês poderão entrar para o banho com calma e com disponibilidade para apreciar a atividade. Em nossos Cursos de Módulo 1 abordamos outras técnicas que podem ser utilizadas por você em seu dia a dia.

Veja em nosso site a programação dos eventos introdutórios, abertos a pais, familiares e profissionais ligados a pessoas com diagnósticos do autismo. Para ler mais informações sobre outras atividades da vida diária, acesse o nosso site e verifique nossas recomendações sobre alimentação, escovação de dentes e visitas ao dentista.

Compartilhe com a gente as suas dicas e experiências escrevendo um comentário abaixo para o nosso blog! As suas dicas e experiências poderão ser úteis para outros pais, familiares e profissionais. Vamos trocar ideias!

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A aventura da caça ao tesouro - atividade interativa para crianças com autismo

A aventura da caça ao tesouro – atividade para crianças com autismo

Leia a seguir a divertida atividade para crianças com autismo que pode ajudá-las a ter participações físicas em jogos simbólicos, a desenvolver a flexibilidade e o período de atenção compartilhada, a solucionar problemas e a expandir sua comunicação verbal.

Interesses:

Suspense, comédia pastelão, encontrar objetos escondidos, tesouros, personagens favoritos da criança (por exemplo, a turma do Peter Pan).

Metas principais:

Participação física em jogo simbólico.
Flexibilidade – participação em jogo com diversas etapas, estrutura complexa e um conjunto de regras.
Desenvolver período de atenção compartilhada de 20 minutos ou mais.
Solução de problemas.
Comunicação verbal.

Preparação da atividade:

Confeccione um mapa do tesouro. O mapa consiste no tracejado de um caminho que passa por cerca de 5 ou 6 lugares imaginários antes de se chegar ao esconderijo do tesouro. Cada lugar tem um nome e uma figura pictórica representativa. Numere os lugares de acordo com a sequência a ser seguida no mapa. Por exemplo, o trajeto do mapa tem o início no lugar 1, que é casa da Wendy. O lugar 2 pode ser a árvore oca onde os meninos perdidos moram, o lugar 3 a aldeia dos índios, o lugar 4 o barco do Capitão Gancho, o lugar 5 a parte do mar onde mora o crocodilo Tique-Taque, e o lugar 6 a gruta do tesouro.

Confeccione também, antes da sessão, 6 pistas escritas em tiras de papel ou em cartões. As pistas informarão quais as aventuras que os participantes enfrentarão a seguir (tarefas que os participantes cumprirão juntos) para conseguir chegar ao próximo lugar no mapa e receber a nova pista.

Esconda as pistas pelo quarto em meio aos acessórios que representarão cada um dos locais mencionados no mapa, como um lençol azul em um canto do chão que será o mar do crocodilo, as almofadas ou a rede que representarão o barco pirata, a caixa de papelão que será a árvore oca, etc.

Traga para o quarto duas mochilas (uma para você e uma para a criança) com acessórios para a aventura, como uma lanterna, óculos de natação, comidinhas de plástico, copos de plástico, uma corda, um lençol, kit infantil de médico para primeiros socorros, kit infantil de ferramentas, papel e caneta, meias, capas e diferentes peças de vestimentas.

Ideias para o que poderia ser o tesouro: uma capa mágica que quando vestimos nos ajuda a voar; o pó (glitter) de pirlimpimpim da Sininho também para nos ajudar a voar; a boneca ou figura da Sininho que foi presa pelo Capitão Gancho e nossa missão será salvá-la; um objeto ou um alimento favorito; um copo contendo suco imaginário mágico que, ao beber, você fica tão forte que consegue jogar a sua criança para o alto várias vezes, rodá-la em seus braços, fazer coceguinhas, dar vários abraços, o que quer que seja motivador para sua criança.

Estrutura da atividade:

Escolham que personagens da turma do Peter Pan cada um quer ser. Vistam fantasias e pendurem nas costas suas mochilas com os acessórios. Se a criança não quiser vestir nada ou carregar uma mochila, você pode levar a mochila dela. Explique para a criança o que significa o mapa, como vocês encontrarão as pistas e que tipo de tesouro encontrarão no final. Procure considerar o que você acredita ser mais motivador para sua criança: saber desde o início qual será o tesouro ou manter-se o mistério em relação ao conteúdo dele.

Analisando o mapa juntamente com a criança, dirijam-se para o local no quarto que representará o lugar  1 do mapa, a casa da Wendy. Lá, você encontrará a primeira pista e a lerá para a criança (ela poderá ler se já tiver adquirido essa habilidade). A pista os instruirá para que cumpram uma tarefa de forma a chegar ao próximo lugar do mapa.

Exemplos de tarefas:

“O seu amigo vai cair no mar. Salve o seu amigo do crocodilo Tique Taque.” Você pula no mar (no lençol azul que está no chão) e sugere que a criança use a corda que está na mochila dela para içá-lo da água.
“Pergunte ao macaco onde a Sininho escondeu o pó de pirlimpimpim.” Você é o modelo social e faz você mesmo a pergunta para o boneco do macaco, ou você ajuda a sua criança a fazer a pergunta.
“Vá até o barco pirata nadando, mas tome cuidado com o Tique Taque, pois ele está com fome!” Vocês vestem os óculos de natação e nadam em cima do lençol azul, mas quando ouvem o som de tique taque da barriga do crocodilo, fogem nadando o mais rápido possível, ou fogem surfando em uma onda, ou então oferecem a ele uma comidinha de plástico que trouxeram na mochila.
“O seu amigo vai queimar a perna na fogueira dos índios. Faça um curativo na perna do seu amigo.” Vocês escolhem quem machuca a perna na fogueira e o outro então usa o kit infantil de médico para fazer uma atadura, passar pomada, usar o estetoscópio, dar remédio, etc.

Celebre as participações sociais da criança, suas comunicações verbais, participações físicas, ideias que ela compartilhar para contribuir na atividade e para solucionar problemas, sua atenção, olhares, sorrisos, e sua flexibilidade para seguir as regras do jogo e aceitar as sugestões oferecidas por você. As celebrações (e a diversão) estarão presentes no decorrer de toda a atividade interativa, e não somente quando vocês cumprirem as tarefas e chegarem ao tesouro.

Variações:

Muitas das crianças, adolescentes e adultos atualmente se interessam mais pela temática da série Piratas do Caribe, da Disney, do que pela turma do Peter Pan. Se este for o caso da pessoa para quem você está confeccionando a atividade, os personagens e lugares do seu mapa estarão relacionados à turma do Jack Sparrow e seus companheiros.

Observações:

Divirta-se com o faz de conta entrando a fundo no mundo da imaginação. Ande com muito cuidado quando vocês estiverem na beira de um precipício, sinta o cheiro e o calor da fogueira, delicie-se com a maçã gigante e suculenta que vocês vão comer com os meninos perdidos, interaja com o ambiente do quarto como se todos aqueles lugares do mapa estivessem mesmo ali. Demonstre para sua criança esta interação com o ambiente imaginário exagerando os movimentos de seu corpo, as expressões em sua face e o uso de sua voz.

Participe e troque ideias com a gente!

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Descontos por participante:

Turma 1 – São Paulo – 17 a 20 de setembro

Investimento por participante:
1º lote: R$1428 até o dia 10/07/20 (15% de desconto).
2º lote: R$1512 até o dia 10/08/20 (10% de desconto).
3º lote: R$1680 até o dia 08/09/20 (valor integral).
Inscrições limitadas e abertas até o dia 08 de setembro de 2020 (terça-feira).

Descontos em mais de um curso: Quem se inscrever em 2 cursos, também tem o desconto de 5% somado ao desconto por prazo de inscrição. Quem se inscrever em 3 ou mais cursos tem o desconto de 10% somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral dos cursos. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras.

Descontos para grupos: Inscrições para grupos de 2 pessoas têm mais 5% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição, e inscrições para grupos de 3 ou mais pessoas têm mais 10% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral do curso. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras se apenas uma pessoa fizer a inscrição para todos. Para que cada membro do grupo possa fazer o pagamento da inscrição separadamente, mas com o desconto de grupo, entre em contato conosco por email.

Descontos por participante:

Turma 1 – São Paulo – 24 a 27 de março

1º lote: R$1428 até o dia 17/12/21 (15% de desconto).
2º lote: R$1512 até o dia 15/02/22 (10% de desconto).
3º lote: R$1680 até o dia 15/03/22 (valor integral).
Inscrições limitadas e abertas até o dia 15 de março de 2022 (terça-feira).

Descontos para grupos: Inscrições para grupos de 2 pessoas têm mais 5% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição, e inscrições para grupos de 3 ou mais pessoas têm mais 10% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral do curso. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras se apenas uma pessoa fizer a inscrição para todos. Para que cada membro do grupo possa fazer o pagamento da inscrição separadamente, mas com o desconto de grupo, entre em contato conosco por email.