julho 2016 | Inspirados pelo Autismo

Mês: julho 2016

10 benefícios oferecidos pelo curso Educação Inclusiva para Pessoas com Autismo

Participando do curso, você aprenderá:

1. Como estabelecer uma parceria entre familiares, equipe multidisciplinar, professores, coordenadores e colegas na educação inclusiva

É essencial a consistência do trabalho em equipe com o objetivo de promover o desenvolvimento e bem-estar da criança. Para isso, será mostrado como estabelecer uma relação de trabalho frutífera e dinâmica, entre os familiares, os profissionais da escola e os profissionais da equipe multidisciplinar. A aprendizagem cooperativa entre a criança com autismo e os colegas também será discutida e exemplificada.

2. Quais estratégias o professor regente poderá utilizar para promover a aprendizagem do estudante com autismo

Será mostrado que informações claras e diretas, exemplos contextualizados e significativos para a crianças, a inclusão dos temas de interesse dos estudantes no planejamento das aulas, atividades práticas, o uso de apoios visuais,  música, gestos e objetos facilitam o aprendizado. Além disso, serão oferecidas ideias sobre como nutrir a autoestima e autoconfiança da criança, essenciais para que o estudante mantenha-se concentrado no processo de aprendizagem.

3. Quais estratégias o professor mediador poderá utilizar para também promover a aprendizagem do estudante com autismo

O professor mediador, em parceria com o professor regente, tem o objetivo de facilitar o envolvimento do aluno com a aprendizagem cognitiva, motora e social. A presença do professor mediador é fundamental para a eficácia da educação inclusiva e seu papel será esclarecido durante o curso.

4. Como realizar a mediação da interação entre os estudantes da classe e o aluno com autismo

Para a maioria das crianças com autismo, estar ao lado de crianças com desenvolvimento típico na escola não é o suficiente para que elas consigam participar das atividades em grupo e das brincadeiras lúdicas, assim como para criar e manter amizades. Estratégias para possibilitar a participação em atividades do grupo e o aprofundamento de relações sociais serão apresentadas no curso.

5. Como criar uma rotina personalizada integrada à rotina da classe

Colocando-nos no lugar das pessoas com autismo, alteramos nosso olhar e nossa compreensão sobre os comportamentos e enxergamos novas formas para lidar com os desafios do ambiente e propiciar um dia a dia mais confortável às pessoas com autismo com as quais convivemos. É importante que os profissionais observem e atentem-se para as características pessoais do aluno, verificando como ele se comporta diante dos estímulos do meio físico e social, de seu ritmo biológico, e das atividades pedagógicas, de forma a então se identificar as metas e as estratégias para alcançá-las.

6. Como tornar o ambiente físico da escola inclusivo favorecendo o aprendizado do aluno com autismo

Na educação inclusiva, a escola e a comunidade oferecem o ambiente necessário para que a criança consiga acompanhar e participar ativamente das aulas e atividades. Cada estudante com autismo tem seu conjunto de características únicas, e a organização do ambiente coletivo deve considerar as necessidades individuais dos estudantes.

7. Como preparar materiais pedagógicos acessíveis e inclusivos

Para trazer acessibilidade ao ensino-aprendizagem, a maioria das crianças com autismo se beneficia, pelo menos nos primeiros anos da educação inclusiva, de materiais pedagógicos que acolham seus interesses, suas necessidades motoras e sensoriais, suas habilidades de atenção. A forma como uma informação é oferecida e a forma como se pede que a criança execute uma tarefa específica podem ser essenciais para um resultado positivo.

8. Como proporcionar o grau de desafio adequado nas atividades propostas

Se o grau de complexidade de uma tarefa é alto demais para a criança, a aprendizagem não é acessível e o sentido de auto-competência da criança é prejudicado. Entretanto, se o grau de complexidade da tarefa é baixo demais, a criança pode ficar entediada e não querer participar das atividades. Respeitar o desenvolvimento único de cada criança é uma das missões da escola inclusiva.

9. Quais estratégias poderão ser utilizadas para a avaliação

No processo de ensino-aprendizagem, tanto o componente “ensino” quanto o componente “aprendizagem” devem ser continuamente avaliados para que a criança tenha oportunidades de aprendizagens cada vez mais acessíveis e eficazes. Tanto o planejamento, a execução e os critérios de avaliação devem levar em conta a forma diferenciada como a criança organiza e expressa seu conhecimento e suas habilidades.

10. Como estabelecer regras e limites na escola

O ambiente da escola é, geralmente, um ambiente no qual a criança é exposta a uma maior exposição de limites do que o ambiente do domicílio. A imposição de limites é necessária para que se atenda às necessidades e direitos do grupo, e para a manutenção da segurança e saúde de todos no ambiente. Dicas sobre como estabelecer os limites e sobre como responder aos possíveis comportamentos de protesto relativos a esses limites serão ofertadas no curso. Exemplos de comportamentos indesejados e de imposição de limites na escola serão discutidos com os participantes do curso.

O curso é voltado para pais, familiares, professores e outros profissionais ligados às pessoas com autismo. Confira os próximos cursos e se inscreva: Cursos da Inspirados pelo Autismo

Atividade para desenvolver a comunicação – desenhando uma história em quadrinhos

Desenhando uma história em quadrinhos

Interesses:

Desenhar, ouvir e contar histórias, personagens de histórias em quadrinhos (por exemplo, a Turma da Mônica).

Metas principais:

Comunicação verbal (relatar experiências).
Desenvolver período de atenção compartilhada de 15 min ou mais.

Ação motivadora (o papel do adulto):

O adulto desenha em uma cartolina uma história em quadrinhos divertida com os personagens prediletos da criança.

Solicitação (o papel da criança):

A criança contar algo que ela fez na escola para que o adulto desenhe o que aconteceu com ela.

Estrutura da atividade:

O adulto mostra para a criança uma cartolina com vários quadrados sequenciais em branco e também vários lápis de cor ou conjuntos de giz de cera e explica animadamente que eles vão fazer uma história em quadrinhos com os personagens da Turma da Mônica. O adulto pega então um dos lápis de cor ou giz de cera e começa a desenhar com empolgação e entusiasmo um dos personagens da Turma Mônica, comentando com a criança: Nossa, você sabe o que o Chico Bento fez hoje na escola? Hoje quando ele chegou a escola, ele descobriu que ia acontecer uma festa! O adulto estabelece uma atividade cíclica em que ele conta a história do Chico Bento e desenha por alguns momentos na cartolina, afasta-se fazendo suspense e, de forma previsível volta a continuar a história oral sobre o Chico Bento e o desenho, repetindo diversos ciclos sem pedir nada à criança, apenas fazendo a ação motivadora de contar a história e de desenhar de graça, pausando por alguns segundos enquanto faz suspense, fazendo a ação novamente, pausando, e assim por diante. Usando o personagem da Turma da Mônica, o adulto mostra para a criança como fazer para contar fatos que aconteceram naquele dia na escola. O adulto segue contando mais sobre o que aconteceu com o Chico Bento na escola, descrevendo diferentes situações engraçadas, enquanto também desenha as situações para a criança. Quando a criança encontra-se altamente motivada pela ação do adulto, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto passa a solicitar que a criança lhe conte alguma coisa que aconteceu com ela na escola (o adulto pode perguntar especificamente sobre coisas que aconteceram com a criança na escola, mas se a criança falar sobre outra coisa que aconteceu em outro lugar, o adulto comemora essa iniciativa e estimula a criança a contar mais sobre o que aconteceu com ela naquele dia e lugar). A solicitação é um convite animado, e não uma ordem. O adulto estimula a criança a contar sobre o que aconteceu com ela na escola e responde a qualquer tentativa da criança em contar os fatos com uma celebração e a volta da ação desejada por ela (desenhar a história em quadrinhos). Desta forma, o adulto mostra para a criança a função de sua comunicação verbal e a importância de contarmos uns para os outros aquilo que nos acontece no dia a dia. Nos próximos ciclos da brincadeira, enquanto a criança continua altamente motivada, o adulto a estimula a contar o que aconteceu com ela em outros lugares e situações. Por exemplo, o adulto pode perguntar o que a criança fez no fim de semana, na casa da vovó ou durante a aula de natação, etc.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade quando a criança já consegue relatar o que aconteceu na escola (ou em outros lugares) com facilidade e constância e propor um ciclo de conversa em que o episódio seja contado com mais detalhes. Conforme o estágio de desenvolvimento da criança, o adulto poderá ajudar a criança a descrever emoções, a fazer comentários, e a expressar gratidão e apreço por outras pessoas envolvidas nas situações descritas.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos inserir em alguns ciclos pequenas variações na ação motivadora, por exemplo, fazer encenações, usar objetos ou fantoches para tornar a história que está sendo contada e desenhada mais interessante. O adulto poderá desenhar enquanto canta alguma música que a criança goste ou usando um tom de voz divertido. O adulto poderá também estar fantasiado de algum personagem da Turma da Mônica durante a atividade.

Caso a criança não se interesse pelos personagens da Turma da Mônica, podemos manter a atividade original e modificar os personagens de acordo com os interesses dela, por exemplo, transformando-nos em um outro super herói, animal ou personagem que a criança aprecie. Se ela gosta dos personagens da animação “Carros”, da Disney, podemos ser o McQueen ou o Mate que aceleram pelo quarto enquanto contam sobre o que aconteceu com eles, para que depois estacionem próximos à cartolina e comecem o desenho.

Se a criança se interessa por desenhos e pela Turma da Mônica, mas desejamos trabalhar uma meta diferente da comunicação verbal como, por exemplo, ajudar a criança a participar fisicamente em uma atividade interativa, podemos manter a brincadeira, mas modificar o papel da criança na atividade. Ao invés de solicitarmos que ela conte o que aconteceu hoje na escola, explicamos e mostramos a ela que ela pode tocar em diferentes figuras para nos mostrar que personagens ela gostaria que desenhássemos. Ainda na área de participação física, podemos pedir que ela pegue objetos ou vista peças de vestuário que poderão ser desenhados dentro da história em quadrinhos da Turma da Mônica.

Se a criança não se interessa por desenhar histórias em quadrinhos naquele momento, podemos manter a mesma estrutura da brincadeira e oferecer uma ação motivadora diferente, como por exemplo, dar voltas pelo quarto dentro de uma caixa ou dentro de um cobertor/lycra para “viajar” para diferentes lugares, onde a criança e o adulto poderão contar e representar histórias com os personagens da Turma da Mônica, enfatizando alguma coisa que aconteceu com os personagens em cada determinado lugar.

Quer aprender a criar Atividades Interativas e a utilizar a Tabela de Habilidades da Inspirados pelo Autismo para acompanhar o desenvolvimento de crianças, adolescentes e adultos com autismo? Participe de nossos cursos!

Quais são as brincadeiras prediletas da criança com autismo com a qual você convive? A criança gosta de desenhar? Experimente a atividade de desenhar uma história em quadrinhos com a criança e conte para gente!

Atividade para educação inclusiva – como ensinar crianças com autismo a identificar vogais

Imitar os Animais

Interesses:

Animais, encenação dos movimentos e sons dos animais, brincadeiras de esconde-esconde e pega-pega.

Metas principais:

Auxiliar no reconhecimento das vogais. Aumentar a participação física da criança na atividade.

Ação motivadora:

Encenação por parte do adulto facilitador dos movimentos e sons dos animais.

Solicitação (o papel da criança):

A criança reconhecer as vogais associadas a cada animal.

Estrutura da atividade:

Observe quais são os animais preferidos da criança e crie apoios visuais contendo a imagem do animal e uma vogal. Logo, teremos cinco imagens de animais diferentes, sendo um animal para cada vogal. Explique para a criança que você poderá encenar vários animais diferentes e mostre a ela as imagens representando cada animal. Coloque as imagens dos animais e suas vogais no chão – para tornar a atividade mais atrativa, use imagens coloridas dos animais e destaque as letras em cada folha.

Após encenar os animais para a criança por algum tempo, o adulto mostrará para a criança que, pisando em cada imagem no chão, um animal diferente aparece. O adulto pode mostrar que, por exemplo, ao pisar na imagem com a letra “E” e o desenho de um elefante, um engraçado elefante será encenado pelo adulto.

O adulto poderá utilizar máscaras, fantasias ou fantoches para tornar a interação com a criança mais divertida. O adulto poderá também fazer suspense ou sons onomatopaicos diferentes durante a encenação de cada animal.

Quando a criança estiver altamente conectada, demonstrando este interesse através de olhares, sorrisos, gestos, sons ou palavras, o adulto poderá fazer uma pausa e pedir que ela pise sobre uma das letras/imagens para que o respectivo animal seja encenado (por exemplo: “Vamos pisar na letra ‘E’ e o elefante vai chegar!”).

Ao longo dos ciclos da atividade, após solicitar que a criança pule numa determinada imagem/letra e encenar o animal correspondente, o adulto poderá ir em direção à criança de forma descontraída, iniciando uma brincadeira de esconde-esconde ou pega-pega.

Variações:

Podemos ajustar o grau do desafio desta atividade quando a criança já identificar as vogais com facilidade inserindo o uso de um dado para sortear a vogal que deverá ser pisada pela criança (por exemplo, o adulto poderá criar um dado com uma caixa de papel em que cada face é uma determinada letra). Após o sorteio com o dado, o adulto poderá estimular que a criança fale a vogal em voz alta e pise na imagem colocada no chão, para que o adulto então encene o animal correspondente.

Para ajudar a criança a manter-se motivada durante a interação e prolongar o tempo de duração da atividade, podemos proporcionar variações na ação motivadora, oferecendo brincadeiras de cócegas, brincadeiras com pulos ou giros após a encenação de cada animal. O adulto poderá também cantar músicas relacionadas a cada animal com a criança, em vez de apenas encenar o animal da vez.

Caso a criança não se interesse por animais ou pela encenação dos animais, podemos manter a estrutura da atividade original e modificar o tema, seguindo os interesses e motivações atuais da criança. Em vez de animais, cada letra pode estar associada a diferentes personagens de filmes e desenhos, ou a meios de transporte, que serão representados pelo adulto.

Se a criança se interessa por animais ou pela encenação dos animais, mas desejamos trabalhar uma meta diferente da identificação das vogais, como, por exemplo, o aumento do período de atenção compartilhada ou o pensamento simbólico, nós podemos manter a brincadeira, mas modificar o papel da criança na atividade. Além de solicitarmos que a criança pule sobre cada imagem/letra correspondente a um animal, o adulto e a criança podem criar juntos uma história sobre cada animal, podem encenar juntos um pequeno teatro sobre o animal ou ainda fazer desenhos (ou sequências de desenhos) sobre cada animal.

Conheça outras atividades interativas em nosso site para ajudar crianças, adolescentes e adultos com autismo a desenvolver as suas habilidades sociais!

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Descontos por participante:

Turma 1 – São Paulo – 17 a 20 de setembro

Investimento por participante:
1º lote: R$1428 até o dia 10/07/20 (15% de desconto).
2º lote: R$1512 até o dia 10/08/20 (10% de desconto).
3º lote: R$1680 até o dia 08/09/20 (valor integral).
Inscrições limitadas e abertas até o dia 08 de setembro de 2020 (terça-feira).

Descontos em mais de um curso: Quem se inscrever em 2 cursos, também tem o desconto de 5% somado ao desconto por prazo de inscrição. Quem se inscrever em 3 ou mais cursos tem o desconto de 10% somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral dos cursos. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras.

Descontos para grupos: Inscrições para grupos de 2 pessoas têm mais 5% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição, e inscrições para grupos de 3 ou mais pessoas têm mais 10% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral do curso. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras se apenas uma pessoa fizer a inscrição para todos. Para que cada membro do grupo possa fazer o pagamento da inscrição separadamente, mas com o desconto de grupo, entre em contato conosco por email.

Descontos por participante:

Turma 1 – São Paulo – 24 a 27 de março

1º lote: R$1428 até o dia 17/12/21 (15% de desconto).
2º lote: R$1512 até o dia 15/02/22 (10% de desconto).
3º lote: R$1680 até o dia 15/03/22 (valor integral).
Inscrições limitadas e abertas até o dia 15 de março de 2022 (terça-feira).

Descontos para grupos: Inscrições para grupos de 2 pessoas têm mais 5% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição, e inscrições para grupos de 3 ou mais pessoas têm mais 10% de desconto somado ao desconto por prazo de inscrição. Somados, os descontos podem chegar a quase 25% do valor integral do curso. Os descontos serão oferecidos no total do carrinho de compras se apenas uma pessoa fizer a inscrição para todos. Para que cada membro do grupo possa fazer o pagamento da inscrição separadamente, mas com o desconto de grupo, entre em contato conosco por email.