Ajudar pessoas com autismo na escola em brincadeiras em grupos

Aprendizado social com ajuda de coleguinhas da mesma idade colabora para o desenvolvimento de pessoas com autismo na escola

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Um novo estudo publicado nos EUA pelo Journal of Autism and Developmental Disorders mostra a eficácia de se promover brincadeiras em grupo de crianças com 5 a 6 anos idade. Durante o estudo, os grupos foram organizados estimulando-se a interação de uma criança no espectro do autismo junto de coleguinhas de desenvolvimento típico.

A recém-publicada pesquisa documenta a existência de benefícios duradouros em programas que recrutam crianças fora do espectro do autismo no jardim de infância e nas primeiras séries do ensino fundamental para ajudar a ensinar habilidades sociais para os colegas que têm autismo. As sessões contendo atividades lúdicas aconteceram no contraturno da escola.

Os pesquisadores começaram propondo as estratégias de intervenção da rede de colegas aos professores, fonoaudiólogos e assistentes de sala de aula. A equipe da escola passou então a supervisionar grupos de brincadeiras que incluíam um aluno com autismo emparelhado com dois ou três colegas com desenvolvimento típico.

As crianças com autismo abrangidas pelo estudo tinham habilidades de comunicação suficientemente desenvolvidas para seguir instruções simples e fazer pedidos com frases contendo ao menos duas a três palavras.

Os grupos de brincadeiras duraram, em média, meia hora e aconteciam três vezes por semana. Após a introdução de um conceito como, por exemplo, o de partilha de objetos, os professores pediam aos colegas de desenvolvimento típico que ajudassem a criança com autismo a fazer o compartilhamento de uma maneira amigável. Por exemplo, durante um jogo que envolvia a partilha de um brinquedo, um dos colegas podia sustentar uma pequena placa ao aluno com autismo dizendo “Por favor, empresta isso?”, ou “Aqui vai”.

Desta forma, as crianças praticaram habilidades sociais tais como fazer requisições, fazer comentários e usar termos como “por favor” e “obrigado”. Os grupos de brincadeiras aconteceram durante os primeiros seis meses do jardim de infância e os primeiros seis meses do ensino fundamental.

Ao todo, 56 crianças com autismo participaram do programa. Para efeito de comparação, os pesquisadores também acompanharam o desenvolvimento social de um grupo de controle contendo 39 crianças com autismo que receberam apenas os serviços padrões de educação especial da escola.

Para descobrir se as crianças estavam usando suas novas habilidades sociais fora dos grupos de brincadeiras, os pesquisadores observaram as suas interações com outros colegas em outras situações. Eles gravaram tais observações em, pelo menos, quatro ocasiões, incluindo o fim do primeiro ano.

“Descobrimos que as crianças que participaram da rede social não só fizeram progressos significativos na comunicação social durante a intervenção, mas também fizeram muito mais iniciações com os seus pares em geral”, afirma Debra Kamps, pesquisadora e diretora da University of Kansas Center for Autism Research and Training.

Para certificar-se de que suas medições foram objetivas, os pesquisadores usaram listas padronizadas de comportamentos indicativos de comunicação social. Eles também pediram aos professores que completassem questionários sobre o comportamento dos alunos.

Os resultados mostraram que as crianças com autismo que participaram dos grupos de brincadeiras em pares iniciaram significativamente mais interações sociais com os colegas do que as crianças do grupo de controle. As crianças que participaram do programa também demonstraram maior desenvolvimento da linguagem e de conversas apropriadas.

Finalmente, as avaliações dos professores sobre as habilidades sociais das crianças que participaram do programa mostraram melhorias significativas no desenvolvimento das habilidades sociais e no comportamento em sala de aula.

Como mais uma prova da eficácia dos grupos de brincadeiras com colegas, muitos dos professores continuaram a usar estas estratégias em suas salas de aula, ilustra Dra. Kamps. “Nós sabemos como fazer isso, e nossa pesquisa nos mostrou que não é tão difícil ensinar as pessoas a fazê-lo”, conclui.

“É emocionante ver estudos que continuam a demonstrar a eficácia das intervenções que incorporam colegas em práticas de tratamento”, comenta Lucia Murillo, diretora-assistente de pesquisa em educação da Autism Speaks, instituição que publicou em seu site uma matéria em inglês sobre a nova pesquisa. Lucia Murillo lembra que as crianças com autismo envolvidas no estudo tinham níveis de linguagem de moderados a elevados e que, por isso, é importante reconhecer que os mesmos resultados podem não se aplicar a todas as crianças no espectro do autismo.

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